História danada, esta - mas verídica.
A Administração dos CTT - em tempo da gerência de Carlos Horta e Costa - vendeu um prédio, em Coimbra, por 14,8 milhões de euros.
Quem o comprou foi uma empresa chamada Demagre (do holding MGPlus SGPS).
A Demagre, no mesmo dia em que comprou o prédio, vendeu-o: por 20 milhões de euros.
E quem o comprou foi uma empresa chamada ISAF (do BES).
Já repararam, certamente, que estamos perante homens de negócios, gente que sabe negociar, gente pragmática: em duas simples operações - toma lá 14,8 milhões e dá cá o prédio; dá cá 20 milhões e toma lá o prédio - a Demagre arrecadou mais de cinco milhões de euros.
É obra!
Mas a história não termina aqui.
Com efeito, ou porque não precisasse do prédio, ou por quaisquer outras desconhecidas razões, a ISAF resolveu alugar o dito.
E quem é que o tomou de aluguer, quem foi?
Exactamente: a Demagre!
Vejam bem as voltas que um prédio dá!
Ora, ao contrário do que se possa pensar, a caminhada deste prédio - recapitulando: CTT / Demagre /ISAF/Demagre - não termina aqui.
Não termina, não: é que a Demagre - que, pelos vistos não precisava do prédio - mal acabou de o tomar de aluguer... sub-alugou-o.
A quem?: a vários interessados - entre os quais se encontram... os CTT!
A confirmar que o bom filho a casa torna.
E, garanto-vos, que esta história - obviamente filha da política de direita - não acaba aqui.
Este prédio tem pés para andar...
A Administração dos CTT - em tempo da gerência de Carlos Horta e Costa - vendeu um prédio, em Coimbra, por 14,8 milhões de euros.
Quem o comprou foi uma empresa chamada Demagre (do holding MGPlus SGPS).
A Demagre, no mesmo dia em que comprou o prédio, vendeu-o: por 20 milhões de euros.
E quem o comprou foi uma empresa chamada ISAF (do BES).
Já repararam, certamente, que estamos perante homens de negócios, gente que sabe negociar, gente pragmática: em duas simples operações - toma lá 14,8 milhões e dá cá o prédio; dá cá 20 milhões e toma lá o prédio - a Demagre arrecadou mais de cinco milhões de euros.
É obra!
Mas a história não termina aqui.
Com efeito, ou porque não precisasse do prédio, ou por quaisquer outras desconhecidas razões, a ISAF resolveu alugar o dito.
E quem é que o tomou de aluguer, quem foi?
Exactamente: a Demagre!
Vejam bem as voltas que um prédio dá!
Ora, ao contrário do que se possa pensar, a caminhada deste prédio - recapitulando: CTT
Não termina, não: é que a Demagre - que, pelos vistos não precisava do prédio - mal acabou de o tomar de aluguer... sub-alugou-o.
A quem?: a vários interessados - entre os quais se encontram... os CTT!
A confirmar que o bom filho a casa torna.
E, garanto-vos, que esta história - obviamente filha da política de direita - não acaba aqui.
Este prédio tem pés para andar...
15 comentários:
Tudo dentro das maiores legalidades que um mercado livre e aberto "nos" proporciona...!
:-)
Cumprimentos e parabéns pelo óptimo blog.
... este prédio tem pés para andar...
Excelente. Regalei-me!
Abraço
Bem, isto é demais e debaixo das nossas barbas... Tem que haver alguém que responda por isto. Por estas e por outras é que este país vai como vai...
Abraço
Samuel,
Só o PCP poderá reclamar explicações sobre mais uma manobra de enriquecimento ilicito, considerando que o estado está, sem dúvida, a ser o primeiro lesado pela - pelo menos - gestão danosa dos seus activos.
A revolução é hoje!
F. Samuel
Este prédio tem pés e patins!
abraço
E pelo andar da carruagem deve andar... em correio azul...
Um beijo grande
É impressionante como um só prédio pode dar tanta barraca! :-)
è mais ou menos a história do terreno que serviu de estaleiro para a Construção da casa da Música no Porto.
O terreno era da CM do Porto, que o vendeu a uma firma construtora, por um preço quase simbólico, que o alugou a outra construtora que incluiu esse custo no preço da Construção da Casa da Música, que era a CM do Porto que pagava, mais como o aluguer era para x meses daí para a frente o terreno era pago a triplicar...
Tudo legal e transparente!
beijos
até quando o povo português vai aturar estes senhores?
já agora tenho uma tenda de campismo para vender...desde que nas férias grandes volte para as minhas mãos!
parece que jos vamos encontrar 6ª feira :)?...
até lá...
beijocassssss
vovó Maria
Vergonhoso!
Já são tantas as histórias de predios com pernas... e ninguém vai preso!!! Porque será?
Acho isto tão estranho!!!!!
Se calhar é porque pagam as mais-valias em sede de IRS!
beijo, amigo
Ausenda
rui amaro: obrigado pela visita e pelo comentário.
Um abraço amigo.
do zambujal: pés para andar, asas para voar, tudo o que for necessário...
Um abraço.
ludo rex: a impunidade é tal que tudo é feito já às claras...
Um abraço.
crn: este Estado é mestre em colocar à frente de empresas públicas quem as leve à falência, para depois serem privatizadas ao preço da uva mijona...
Um abraço.
poesianopopular: e motor...
Um abraço.
maria: ... registado e com aviso de recepção...
Um beijo grande.
samuel: é a chamada barracada...
Um abraço.
ana camarra: tudo leal e transparente... como milhares de outros casos semelhantes...
Um beijo.
júlio: mais tarde ou mais cedo havemos de nos ver livres deles.
Um abraço.
vovó Maria: parece que sim... até lá.
Um beijo grande.
Da compra e venda inicial eu já sabia. Desconhecia era os desenvolvimentos e movimentações seguintes. Afinal quem percebe de negócios são eles.Nós só os amparamos com os nossos impostos quando aguma coisa lhes corre mal.
Cambada!
Abraço camarada
aristides: e é bem possível que ainda haja mais desenvolvimentos: desta cambada tudo é de esperar.
Abraço grande.
Só gostava de corrigir uma coisa, não é ISAF mas sim ESAF (Espirito Santo Aplicações Financeiras) do Grupo BES.
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