POEMA

FLORILÉGIO


um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão
um patrão

Tão longa
procissão,
tão curto
o pão.

Francisco Viana

8 comentários:

Sal disse...

Lindo.

bjs

GR disse...

Tantos poemas, tão boa poesia.
Admirável poema.

GR

Anónimo disse...

Já faltou mais, para que esta procissão seja invertida!
A originalidade tambem é uma forma de arte!
Abraço

Fernando Samuel disse...

sal: lindo e incisivo...
Beijo amigo.

gr: este poema é do livro «Chão Nosso» - Francisco Viana escreveu os primeiros poemas que os Trovante cantaram.
Beijo amigo.

josé manangão: já faltou mais, é verdade; e havemos de lá chegar...
Abaço amigo.

samuel disse...

Ao tempo que não ouvia falar do Francisco Viana!
Não é justo!


Abraço

Maria disse...

Quando li o nome lembrei-me do chico viana dos trovante (das letras dos trovante).
Afinal é o mesmo....
... e que poema assertivo...

Um beijo, ainda deste lado de cá, mas com net (às vezes...)

Fernando Samuel disse...

samuel: é um dos muitos cuidadosamente silenciados - eles lá sabem porquê...
Abraço.

maria: é ele mesmo, o chico viana...

Um beijo enviado deste lado de cá.

Anónimo disse...

Que bom "ouvir-te" mais uma vez Xico...
Há dias falando com um velho amigo meu recordei este poema por mim ouvido em malfadados tempo. E a minha memória foi avançando por Cabo Ruivo até ao Batista Russo e encontrando-te por aqueles caminhos que trilhávamos. E que paixão todos nós tínhamos apesar do medo fazer tremer as nossas pernas - mas não as nossas mãos!
Bem Hajas - onde quer que estejas.
Paula da Costa