Considerem-me inscrita, queridos Cravos de Abril!Beijos.
O primeiro poema publicado no Cravo de Abril.AMIGOMal nos conhecemosInaugurámos a palavra «amigo».«Amigo» é um sorrisoDe boca em boca,Um olhar bem limpo,Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,Um coração pronto a pulsarNa nossa mão!«Amigo» (recordam-se, vocês aí,Escrupulosos detritos?)«Amigo» é o contrário de inimigo!«Amigo» é o erro corrigido,Não o erro perseguido, explorado,É a verdade partilhada, praticada.«Amigo» é a solidão derrotada!«Amigo» é uma grande tarefa,Um trabalho sem fim,Um espaço útil, um tempo fértil,«Amigo» vai ser, é já, uma grande festa!Alexandre O'Neill.
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2 comentários:
Considerem-me inscrita, queridos Cravos de Abril!
Beijos.
O primeiro poema publicado no Cravo de Abril.
AMIGO
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já, uma grande festa!
Alexandre O'Neill.
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