No dia 12 de Abril, convocados pelo Blog Cravo de Abril, que comemora 1 ano de existência, rumaram para Peniche, de diversos pontos do país, nomeadamente, do Porto, de Guimarães, de Lisboa, de Sintra, de Estarreja, de Palmela. Éramos cerca de 40 camaradas e amigos. Não éramos ali, mas somos, muitos, muitos mil para continuar Abril… A visita ao Forte de Peniche foi o mote para o encontro, com a presença dos camaradas, José Casanova e Manuel Pedro, ambos presos políticos do fascismo e que passaram pela prisão fascista de Peniche.
Foi para mim, e certamente para todos, uma experiência muito enriquecedora: ouvir de viva voz os testemunhos dos camaradas que ali passaram parte das suas vidas e tentar transpormo-nos para aquelas celas e para aqueles momentos duros que os camaradas viveram. É com um misto de raiva e orgulho que ouvi palavras de Manuel Pedro e do Zé Casanova, a raiva perante a injustiça e os maus-tratos físicos e psicológicos mas simultaneamente um grande orgulho no Partido, na sua Organização, nos nossos camaradas que perante as adversidades resistiram e que permitiam as espantosas fugas de Peniche. Ali não estamos a ver um filme de Hollywood, estamos a falar de fugas verdadeiras de Homens verdadeiros que fugiam, não para se esconderem mas, para regressarem de novo á luta, muitas vezes voltando novamente à prisão. É com grande emoção que ouvimos o sucesso das fugas do Dias Lourenço, assim como a espantosa fuga do camarada Álvaro. É destas convicções que é feito o meu Partido.
Passo a passo, percorremos as Celas, o Recreio, o Segredo, o Refeitório, todos espaços com histórias e História para lembrar e não para esquecer. Hoje espaços abertos onde se circula livremente, mas que nem sempre assim foi, pois há 34 anos estavam bem fechados. Hoje lutamos para que permaneçam abertos, como memória histórica de que o fascismo existiu em Portugal.
Seguiu-se um almoço, que em Peniche não podia deixar de ser uma Caldeirada, onde, num ambiente de amizade e camaradagem apesar de alguns camaradas apenas ali se terem conhecido (alguns apenas se conheciam do mundo internauta) mas, entre nós comunistas a afinidade de ideias e de pertença a este grande colectivo faz ultrapassar muitas etapas de um normal relacionamento. Assim todos falávamos como se nos conhecesse-mos há muitos anos.
Terminámos a cantarolar juntamente com o camarada Samuel muitas músicas de intervenção, nossas e de outros países, canções de outros tempos mas sempre actuais, pois afinal não mudou muita coisa…
Até para o ano camaradas, ou melhor até amanhã camaradas… Dia do Aviso Geral a este Governo.
Foi para mim, e certamente para todos, uma experiência muito enriquecedora: ouvir de viva voz os testemunhos dos camaradas que ali passaram parte das suas vidas e tentar transpormo-nos para aquelas celas e para aqueles momentos duros que os camaradas viveram. É com um misto de raiva e orgulho que ouvi palavras de Manuel Pedro e do Zé Casanova, a raiva perante a injustiça e os maus-tratos físicos e psicológicos mas simultaneamente um grande orgulho no Partido, na sua Organização, nos nossos camaradas que perante as adversidades resistiram e que permitiam as espantosas fugas de Peniche. Ali não estamos a ver um filme de Hollywood, estamos a falar de fugas verdadeiras de Homens verdadeiros que fugiam, não para se esconderem mas, para regressarem de novo á luta, muitas vezes voltando novamente à prisão. É com grande emoção que ouvimos o sucesso das fugas do Dias Lourenço, assim como a espantosa fuga do camarada Álvaro. É destas convicções que é feito o meu Partido.
Passo a passo, percorremos as Celas, o Recreio, o Segredo, o Refeitório, todos espaços com histórias e História para lembrar e não para esquecer. Hoje espaços abertos onde se circula livremente, mas que nem sempre assim foi, pois há 34 anos estavam bem fechados. Hoje lutamos para que permaneçam abertos, como memória histórica de que o fascismo existiu em Portugal.
Seguiu-se um almoço, que em Peniche não podia deixar de ser uma Caldeirada, onde, num ambiente de amizade e camaradagem apesar de alguns camaradas apenas ali se terem conhecido (alguns apenas se conheciam do mundo internauta) mas, entre nós comunistas a afinidade de ideias e de pertença a este grande colectivo faz ultrapassar muitas etapas de um normal relacionamento. Assim todos falávamos como se nos conhecesse-mos há muitos anos.
Terminámos a cantarolar juntamente com o camarada Samuel muitas músicas de intervenção, nossas e de outros países, canções de outros tempos mas sempre actuais, pois afinal não mudou muita coisa…
Até para o ano camaradas, ou melhor até amanhã camaradas… Dia do Aviso Geral a este Governo.
5 comentários:
Amanhã lá estaremos no Aviso ao governo, que seja tao bem sucedido como o de hoje no Porto
Não sei o que é que o Bobo da Faculdade de direito de Coimbra vai dizer da manifestação do porto. Vai compará-la com a do PS no pavilhão do académico?!... o homem tem lata para afirmar que no pavilhão estavam 6 milhões. Ele já perdeu a noção do ridículo!...
Foi bonita a festa, é bonita a festa, todos os dias. Porque temos que festejar Abril todos os dias.
Peniche só para o ano, no 2º aniversário, não é?
Então, entretanto, AVISEMOS o governo daqui a bocado...
Abraço grande, meu amigo Fred!
Enche-me de alegria este teu texto e por dois motivos:
1 - Salvaste o teu coiro com este artigo;
2- Bonita a festa mesmo.
Abraço grande!
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