Alentejo, choro convulso das andorinhas ao partir. Terra rasa , olhos incendiados, gente profunda. Nos flancos das éguas é que nascem todas as searas na luz amarelíssima das grinaldas. As buganvílias são escudeiros da cal ante o deserto do restolho, fio de água rolando da pele rugosa dos limões amanhecidos.
Casa das glicínias, 3 de Outubro de 2011
Lains de Ourém
Perfeito. E lindíssimo!
ResponderEliminarBeijo grande.
Só uma palavra. LINDO.
ResponderEliminarUm beijo.
Tocante, muito tocante, para uma alma Alentejana como a minha.
ResponderEliminarah poeta!
ResponderEliminarBelíssimo.
ResponderEliminarA poesia escrita em prosa.
BJS,
GR