PARA BELLUM
Protestos, livros, poemas, sacrifícios,
a história analisada e desmascarada: a paz
e não a guerra desde sempre a guerra.
É velho tudo isto. Há malandros
para ganhar com as guerras, há patriotas
para mandar os outros morrer nelas, há
heróis ou não heróis que morrem nelas,
há multidões para serem massacradas.
Eu protesto, tu protestas, ele protesta, etc.
E nada muda, ou muda para mais.
Antigamente, os faraós ao contar os mortos inimigos
(nunca os próprios mortos) exageravam - evidente.
Hoje, os comunicados cometem sempre esse exagero
(e a mesma distracção discreta). Mas há sempre
humanidade com vocação para matar e multidões
com vocação vacum para cadáver.
E neste cheiro a podre milenário - vale a pena
sequer dizer que são filhos da puta?
Jorge de Sena
Bem adequado aos dias de hoje, principalmente ao "amigo" americano.
ResponderEliminarUm beijo.
Vale, sim, vale a pena, e dizer bem alto!
ResponderEliminarCom tal de que o povo, todo, se dê conta, dizê-lo não é imprescindível. Até lá...
ResponderEliminarUm abraço.
Vale sempre a pena 'chamar as coisas pelo nome que elas são'!
ResponderEliminarUm beijo grande.
Vale pouco, francamente... mas ainda vale!
ResponderEliminarAbraço.