No eco dos dedos afundei o choro
Depois percebi que as lágrimas são o rosto liquefeito do que amamos
Mas já era tarde e apenas o cheiro das glicínias ainda se lembrava dos nomes
Impronunciáveis das tuas metamorfoses…
Os pés amanhecidos sobre a tijoleira lambida do salitre
O linho restante dos corpos anunciando o respigar das brasas.
é Outono. E com o orvalho o reflexo do teu rosto resgatado.
Casa das glicínias
27 de Outubro de 2011
lains de ourém
Gosto tanto...
ResponderEliminarBeijinho, António.
Que bela poesia em prosa.
ResponderEliminarParabéns.
Um beijo.
Que vivam as novas madrugadas
ResponderEliminarBelíssima poesia.
ResponderEliminarTemos Poeta!
BJS,
GR