POEMA

EXÍLIO


Quando a pátria que temos não a temos
perdida por silêncio e por renúncia
até a voz do mar se torna exílio
e a luz que nos rodeia é como grades


Sophia de Mello Breyner Andresen

5 comentários:

  1. Por vezes são as mais duras de romper...

    Abraço.

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  2. Mais um triste poema, muito actual.
    Gosto muito da Sophia M.B. Andresen.

    BJS,
    GR

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  3. Mas o sol romperá as grades e "brilhará para todos nós".

    Um beijo.

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  4. samuel: são (aparentemente) invisíveis...
    Um abraço.

    Maria: um beijo grande.

    Graciete Rietsch: «Terra pátria, serás nossa»...
    Um beijo.

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