O INIMIGO NÚMERO UM DA HUMANIDADE

Volto à Líbia... sem sair de Portugal.
O governo Passos/Portas - próximo executante da política de direita - prepara-se para prosseguir a devastação do País;
dessa devastação consta o prosseguimento da entrega da independência nacional ao imperialismo;
dessa entrega consta o prosseguimento do apoio servil, sabujo e criminoso aos bombardeamentos da NATO ordenados pelo imperialismo norte-americano.

Bombardeamentos que prosseguem com crescente intensidade e brutalidade destruindo, arrasando, matando, mas que os criminosos seus responsáveis - Obama em primeiro lugar - apresentam como coisa necessária, justa, democrática, meritória, salvadora de vidas, humanitária...

Raras vezes a hipocrisia destes profissionais do crime em massa, expoentes máximos do terrorismo internacional - ao pé dos quais todas as al-kahedas não passam de meninos de coro - terá atingido proporções semelhantes às actuais.
Isto, mesmo sabendo que os bombardeamentos do imperialismo norte-americano sobre países e povos soberanos sempre foram hipocritamente justificados com a «necessidade de salvar vidas humanas».
Foi assim tanto em Hiroshima e Nagasáqui como nas quase quatro dezenas de países até agora alvos dos bombardeamentos salvadores dos apóstolos da democracia, da liberdade e dos direitos humanos.

Todavia, no caso da Líbia a hipocrisia dos criminosos, porque assumida arrogante e insolentemente, vai mais longe do que nunca.
«Proteger civis»: dizem eles, lançando sobre os civis toneladas de bombas.

E aos bárbaros bombardeamentos que destroem bens e vidas humanas na Líbia, juntam-se os bombardeamentos da hipocrisia assumida, desferidos pelos criminosos e pelos seus lacaios nos governos e nos média dominantes, contra a inteligência dos cidadãos - dos que a têm, obviamente...
Na verdade, a forma como a acção «humanitária» dos criminosos nos é relatada nos jornais, atinge expressões e dimensões que aviltam e espezinham o dever de informar e o direito a ser informado, que aviltam e espezinham os mais elementares princípios democráticos.

Um pequeníssimo exemplo:
Título de uma notícia do DN:
«NATO intensifica ataques a Tripoli»
.
Até aqui, nada a dizer: é verdade que os bombardeamentos da NATO sobre a capital da Líbia têm vindo a intensificar-se, aliás obedecendo a ordens expressas de Obama nesse sentido.
No entanto, depois o DN faz suas as palavras do criminoso Rasmussen, secretário-geral da NATO:
«A nossa mensagem ao povo líbio é clara. Vamos proteger-vos o tempo que for necessário».
Isto é: os bombardeamentos anunciados no título são para proteger... os bombardeados...

E, neste caso, a questão está em saber quem é o maior criminoso: se o criado de Obama na NATO, se quem, no DN, se associou ao crime.

Isto, claro, sem esquecer o criminoso número 1.
E sem esquecer a afirmação - certeira e plena de actualidade - feita pelo então jovem Che Guevara: «o imperialismo norte-americano é o inimigo número um da Humanidade».

15 comentários:

  1. A CHICOTE SE FOR PRECISO.

    Depois de ter sido ameaçado não por um comunista, porque um comunista não é apologista da violência perversa, como é o qualquer coisa Canhão, que é uma besta nazi, devo dizer que me surpreende o silêncio e a indiferença do director deste blog, perante tal comportamento.
    Agradeço, por isso, um esclareciemnto do responsável do Cravo de Abril, dado que é do 25 de Abril de 1974 que se trata e não do 25 de Abril de 1973.

    ResponderEliminar
  2. «o imperialismo norte-americano é o inimigo número um da Humanidade». Cada vez mais actual ...
    HASTA SIEMPRE ...

    ResponderEliminar
  3. Inimigo número um... e dois, e três, e quatro... ...

    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. Os anónimos não são a arraia-miúda por muitas canhoadas que levem.

    ResponderEliminar
  5. E a luta continua contra os nazis de Washington e seus lacaios. Custa muito a certos anónimos mas é o curso da História!

    ResponderEliminar
  6. "Tão ladrão é aquele que vai à vinha roubar uvas, como o que fica a espreitar se alguém está por perto".

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  7. Só uma pavra REVOLTANTE.E ainda outra. INTOLERÁVEL.
    Como é possível viver sem levantar a voz contra estes"salvadores" assassinos?

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  8. Desde os massacres aos índios que se comportam desta maneira.
    A forma cobarde como perseguiram e mataram Crazy Horse e Sitting Bull.
    Alguns sobreviventes índios, de Pine Ridge, pertencentes à tribo Lakota (aos Oglala), têm um dito interessante: «Os nazis ganharam a segunda guerra e mudaram-se para Washington.»

    (Jorge)

    ResponderEliminar
  9. Os anónimos revolucionários café com leite pedem agora a intervenção do responsável deste sítio. Em termos de batalha naval quer dizer que mandei um tiro no porta-aviões. Quanto a mazismo os factos contam por si.

    ResponderEliminar
  10. Mandem! Atirem! Mandem-nos bombas para cima! Libertem-nos!
    Um abraço bomba

    ResponderEliminar
  11. Apoiado, Zé Canhão.
    Este palerma está implicar com um comentário. Aliás, este idiota anónimo das 14:39 é um exagerado, um complicadinho da silva.

    ResponderEliminar
  12. Olha ! sem saber "combinámos" nos posts, se bem que este teu já é de ontem. Hoje falei do mesmo no "chegateaqui".

    assassiNATO é o que é !

    ResponderEliminar
  13. Este Zé Canhão está convencido que é um valentão muito temido. Agora foi um tiro no canhão, amanhã será uma bomba atómica em toda a esquadra naval e depois dizima todos os revolucionários café com leite e só se salvam os neo-nazis da escola dele.

    ResponderEliminar
  14. Contra os canhões marchar, marchar. Não podemos resistir ao imperialismo com paus e pedras. Zé Canhão não te metas com meninos de coro, guarda as tuas forças para lutar contra o Imperialismo norte-americano e seus lacaios europeus.

    ResponderEliminar
  15. O Anónimo das 11:17 é um lírico.

    ResponderEliminar