SALMO 136
Nem por abandonadas se calavam
as harpas dos salgueiros penduradas.
Se os dedos dos hebreus as não tocavam,
o vento de Sião, nas cordas tensas,
a música da memória repetia.
Mas nesta Babilónia em que vivemos,
na lembrança Sião e no futuro,
até o vento calou a melodia.
Tão rasos consentimos nos pusessem,
mais do que os corpos, as almas e as vontades,
que nem sentimos já o ferro duro,
se do que fomos deixarem as vaidades.
Têm os povos as músicas que merecem.
José Saramago
Têm os povos as musicas que merecem
ResponderEliminarUma verdade relativa como todas
mas uma verdade
"Tão rasos consentimos nos pusessem..."
ResponderEliminarMas alguns levantaram-se do chão!
Abraço.
Têm pelo menos as músicas que escolhem...
ResponderEliminarUm beijo grande.
Nem todos escolhem as mesmas músicas e é daí que nasce o futuro.
ResponderEliminarSaibamos escolhê-las.
Um beijo.
Mar Arável: e se é verdade (mesmo relativa), é para ser dita...
ResponderEliminarUm abraço.
samuel: e de que maneira!
uM abraço.
Maria: ou que lhes dizem para escolher...
Um beijo grande.
Graciete Rietsch: escolhê-las, cantá-las, tocá-las...
Um beijo.