POEMA

NENHUM PRÉMIO, POR MAIOR...


Nenhum prémio, por maior,
vale as dores da liberdade.
Siga o seu próprio pendor
quem de segui-lo se agrade.
Ninguém chore um bem perdido.
Há muitos bens por achar.
Sonhos ocos de sentido
porque havemos de os sonhar?
A liberdade não é
de se dar, mas de tomar-se.
Liberdade que se dê
é apenas um disfarce.


Armindo Rodrigues

4 comentários:

  1. Vamos conquistá-la sim, com luta, sacrifício, mas quando chegar será para todos num NOVO MUNDO.

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  2. Não... realmente, Liberdade não é coisa para encontrar no sapatinho.

    Abraço.

    ResponderEliminar
  3. Tem razão o poeta. A Liberdade não se dá. Conquista-se!

    Um beijo grande.

    ResponderEliminar
  4. Graciete Rietsch: o Mundo Novo que havemos de conquistar.
    Um beijo.

    samuel: nem na sopa dos pobres...
    Um abraço.

    Maria: liberdade dada é uma espécie de caridadezinha...
    Um beijo grande.

    ResponderEliminar