POEMA

O ENFORCADO


No gesto suspensivo de um sobreiro,
o enforcado.

Badalo que ninguém ouve,
espantalho que ninguém vê,
suas botas recusam o chão que o rejeitou.

Dele sobra o cajado.


Alexandre O'Neill

5 comentários:

  1. Assim continuando, não com vistas a uma ardida carpintaria mas a oliveiras com tapetes de azeitona, será o que se lamente.

    Abraço

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  2. Desgraçadamente... a cena persiste... repete-se.

    Abraço.

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  3. Enforcados somos todos nós com a política assassina do imperialismo.
    E nem o cajado nos vai restar!!!!!
    Que futuro tão triste preparam para a nossa juventude! Que vida terrível temos hoje, quase todos nós.
    Não o podemos permitir.

    Um beijo.

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  4. Mário: ?...
    Um abraço.

    samuel: o cenário é o mesmo...
    Um abraço.

    Graciete Rietsch: e, ao que parece, o pior ainda está para vir...
    Um beijo.

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  5. uma analogia daquilo a que ameaça a realidade e um livro do Soeiro.

    Abraço!

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