AFINAL, HAVIA... COISA

Ontem comentei a entrevista do ministro Amado ao Expresso.
Mal sabia eu, ao escrever o que escrevi - designadamente sobre o hipotético futuro político do entrevistado - que afinal havia... coisa...

Com efeito, o Público de hoje revela que a hipótese de Amado substituir Sócrates no cargo de primeiro-ministro está a ser «ponderada» já há alguns meses - precisamente desde Maio, altura em que foi decretado o PEC 1.

«Ponderada» por quem?
«Por dirigentes do PS, por outras figuras públicas e também por alguns empresários» - informa o jornal.

Se assim é - e tudo leva a crer que sim, vindo a informação donde vem - então, repito, afinal havia... coisa.
E coisa grossa!
Porque, reparem: se os «ponderadores» fossem, apenas, «dirigentes do PS» e «outras figuras públicas», a coisa não seria por aí além relevante, pois estaríamos perante mais uma daquelas guerrinhas de bastidores, em busca do tacho, com traições e facadas nas costas, tão usuais na família da «grande coligação»...

Mas entre os «ponderadores» há, informa o órgão oficial da Sonae, «alguns empresários»!
E aí, a coisa fia mais fino.

Não acham?

11 comentários:

  1. O poder económico a mandar o poder político, novamente. Agora descarada.mente!

    Um beijo grande.

    ResponderEliminar
  2. A "coisa" fia mais fina (é uma maneira de "dezer"...) e cheira cada vez pior!

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Os "grandes empresários" estão cansados de enviar recados e colocar secretários de estado... e apontam ainda mais acima?

    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. Também temos de apontar mais acima,não vamos só acertar-lhes nas pernas.Julgo que é uma metáfora.
    Um abraço,
    mário

    ResponderEliminar
  5. Desde o 25 de Abril que o poder económico vêm ameaçando a «nossa liberdade», tentado dominar o poder político.

    Estejamos atentos.


    Um abraço.

    ResponderEliminar
  6. É feio. E altamente conspirativo. Com os empresários pelo meio, é execrável. São os meios que usam para fazer perdurar o fim, que é o capitalismo.

    Um beijo,

    ResponderEliminar
  7. Soa fino e perigoso.
    Eles não dão ponto sem nó.

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  8. A canalha já vê que resolve pouco com Sócrates e já há quem se queira aproveitar. Quem serve ao Capital não serve a mais ninguém.

    Um Abraço.

    ResponderEliminar
  9. Justine: sem dúvida.
    Um beijo.

    Maria: é uma «inevitabilidade»...
    Um beijo grande.

    do Zambujal: tresanda...
    Um abraço.

    samuel: se calhar é isso...
    Um abraço.

    mário: boa metáfora...
    Um abraço.

    joão l.henrique: mais precisamente desde que Soares iniciou a contra-revolução...
    Um abraço.

    smvasconcelos; os empresários é que dizem como é...
    Um beijo.

    Graciete Rietsch: pois não...
    Um beijo.

    Antuã: e eu também acho.
    Um abraço.

    Nelson Ricardo: o capital tem sempre as suas reservas...
    Um abraço.

    ResponderEliminar