POEMA

ABRAHAM LINCOLN


Negros de carapinha branca
levantaram braços esguios ao céu
e crianças balbuciaram espirituais;

E um rachador de lenha
suspendeu o machado no ar
e quis viver seus cantos de amargura:

Lincoln os brancos o chamaram;
Abraham os negros disseram!


Francisco José Tenreiro

(«Coração em África»)
à(s)

6 comentários:

  1. samuel18 de maio de 2010 às 17:13

    Tudo depende dos olhos que vêem... do coração que sente.

    Abraço.

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  2. Maria18 de maio de 2010 às 17:38

    Pode ser um cântico de esperança...

    Um beijo grande.

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  3. Graciete Rietsch19 de maio de 2010 às 10:54

    Para quê comentários? O poema com grande simplicidade diz tudo o que tem de ser dito.

    Um beijo.

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  4. Fernando Samuel19 de maio de 2010 às 16:07

    samuel: e também do tempo em que os olhos vêem e o coração sente...
    Um abraço.

    Maria: e é.
    Um beijo grande.

    Graciete Rietsch: e é bonito.
    Um beijo.

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  5. Nelson Ricardo19 de maio de 2010 às 17:34

    Bonito poema sobre um dos únicos presidentes americanos que fez alguma coisa pelo seu povo.

    Um Abraço.

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  6. Fernando Samuel20 de maio de 2010 às 19:19

    Nelson Ricardo: Abraham, para os negros; Lincoln, para os brancos...
    Um abraço.

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