EXORTAÇÃO
Negro
para quem a horas são sol e febre
que colhes
nesse ritmo de guindaste.
Negro
para quem os dias são iguais
que respeitas teu patrão e senhor
como água que mexe o engenho.
Negro!
Levanta os olhos prao sol rijo
e ama a tua mulher
na terra húmida e quente!
Francisco José Tenreiro
(«Ilha de Nome Santo»)
Só posso dizer grandioso este poema.
ResponderEliminarMais uma vez obrigada por nos apresentares este poeta.
Um beijo.
Não devia haver nenhum ser humano sob o fado da opressão e da indigência.
ResponderEliminarUm Abraço
Arrepiantemente belo!
ResponderEliminarBelíssimo!
Um beijo grande.
Graciete Rietsch: Francisco José Tenreiro tinha 21 anos quando este seu livro foi publicado...
ResponderEliminarUm beijo.
Nelson Ricardo: é por esse objectivo que lutamos...
Um abraço.
Maria: na resposta ao teu comentário ao post do passado dia 5, deixei algumas pistas para encontrares a Obra de Francisco José Tenreiro.
Um beijo grande.
Um retrato duro e emocionante da escravidão
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