ROMANCE DE SEU SILVA COSTA
«Seu Silva Costa
chegou na ilha...»
Seu Silva Costa
chegou na ilha:
calcinha no fiozinho
dois moeda de ilusão
e vontade de voltar.
Seu Silva Costa
chegou na ilha:
fez comércio di álcool
fez comércio di homem
fez comércio di terra.
Ui!
Seu Silva Costa
virou branco grande:
su calça não é fiozinho
e sus moedas não têm mais ilusão!...
Francisco José Tenreiro
(«Ilha de Nome Santo» - 1942)
Não conhecia de facto este poeta, mas ainda bem que vou ficar a conhecê-lo agora.
ResponderEliminarUm beijo.
Pois é... e há muitos que têm pena de já não poderem ser 'seu Silva Costa'...
ResponderEliminarUm beijo grande.
Começamos bem!!!
ResponderEliminarAbraço.
Muitos são ainda os «Silva Costa» que da servidão de muitos fazem riqueza.
ResponderEliminarGraciete Rietsch: e estou em crer que vais gostar.
ResponderEliminarUm beijo.
Maria: ó se há!...
Um beijo grande, carregado de Maio.
samuel: ainda bem!
Um abraço.
Nelson Ricardo: sem dúvida.
Um abraço.