HONDURAS: RESISTIR É A PALAVRA DE ORDEM

O governo fascista das Honduras - com o apoio total e assumido do governo dos EUA - está a levar por diante um conjunto de medidas bem evidenciadoras do conteúdo de classe que preside à sua governação: privatizações, ataques a direitos dos trabalhadores, incluindo os salários, e várias outras medidas todas elas muito semelhantes às contidas no «nosso» PEC...

Paralelamente, a repressão aumenta em todo o país, de forma ostensiva ou camuflada: sucedem-se as prisões e os assassinatos - 15 dirigentes sindicais estudantis foram presos e, no passado dia 23, José Manuel Flores, professor, foi assassinado a tiro, por desconhecidos, em Tegucigalpa;
a brutal ofensiva contra os camponeses, intensifica-se: na região de Valle de Aguia, no Norte do país, jagunços contratados pelos latifundiários reprimem brutalmente os camponeses que lutam pela terra.

Entretanto - e esse é o dado fundamental - o povo resiste.
No dia 25, respondendo ao apelo da Frente Nacional de Resistência Popular, muitos milhares de pessoas manifestaram-se em Tegucigalpa - contra as privatizações e exigindo o fim da repressão.
Partindo da Universidade Pedagógica Nacional, a multidão percorreu várias avenidas da capital num desfile que terminou com um gigantesco comício junto à Universidade Nacional Autónoma - registe-se que esta Universidade faz parte do plano de privatizações do governo fascista...

Quer isto dizer que, nas Honduras, resistir é a palavra de ordem.

Saibamos nós ser solidários com essa resistência, contribuindo com essa solidariedade para a vitória dessa resistência.
Vitória que há-de chegar - mais tarde ou mais cedo.

7 comentários:

  1. Resistiremos, camarada amigo, e sempre estaremos do lado dos oprimidos.
    E venceremos!!!
    Quando, não sei.Só sei o que a história nos ensina. Venceremos!!!

    Um beijo.!!

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  2. O mundo não pode ficar de olhos fechados... o tempo todo.

    Abraço.

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  3. Que pensa disto a mafiosa comunicação social da civilização ocidental?!...

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  4. A solidariedade é sempre necessária. Mas agora mais do que nunca!
    O que se está a passar nas Honduras é vergonhoso.

    Um beijo grande

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  5. o futuro é nosso! por muito que a ofensiva fascista nos tente espezinhar!

    Viva a luta do povo Hondurenho!

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  6. Graciete Rietsch: Venceremos!
    Um beijo.

    samuel: pode ficar algum tempo, muito tempo, demasiado tempo... mas o tempo todo, não.
    Um abraço.

    Antuã: ela não pensa: os donos pensam por ela.
    Um abraço.

    Maria: sejamos solidários.
    Um beijo grande.

    Antonio Lains Galamba: nosso e não deles.
    Um abraço.

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  7. mais do que solidariedade, é necessário avisar a malta.
    Esta luta espalhar-se-há, temos de estar devidamente preparado.
    abraço do poeta do machado.

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