CAPOEIRA
Sacudindo subitamente o silêncio e o sono, um galo
anunciou alegremente a madrugada.
E bom será declará-lo:
aquilo não foi um canto, foi um grito
vibrado como um dardo. Um grito
lúcido, largo, límpido como a madrugada.
Na impossibilidade de ser julgado o galo,
o dono vai responder pelo delito.
Mais nada.
Sidónio Muralha
(«Companheira dos Homens» - 1950)
Não se acorda impunemente o mundo. Não vá ele acordar realmente...
ResponderEliminarAbraço.
Assim era. E vou ouvir 'Para que nunca mais', da Voz mais bonita...
ResponderEliminarUm beijo grande.
Pois, se não fostes tú. foi o teu galo!
ResponderEliminarAbraço
Mais que belo, é verdadeiro.
ResponderEliminarAcordemos com o cantar do Galo, antes que seja tarde!
ResponderEliminarLindo poema.
Bjs,
GR
Shiiiiuuu, nada de galos a acordar as pessoas! Pode lá ser!
ResponderEliminarsamuel: se necessário, prende-se o dono do galo...
ResponderEliminarUm abraço.
Maria: essa é a voz do canto da madrugada: linda, linda.
Um beijo grande.
poesianopopular: ou isso...
Um abraço.
Graciete Rietsch: sem dúvida.
Um beijo.
GR: ele canta a Madrugada.
Um beijo.
Justine: o canto do galo é um perigo...
um beijo.