O SORRISO, OUTRA VEZ
Tu partiste nos quatro versos
que antecederam estas linhas;
ou partiu o teu sorriso, porque tu
sempre moraste no teu sorriso,
chuva verde nas folhas, o teu sorriso,
bater de asas no pulso, o teu sorriso,
e esse sabor, esse ardor da luz
sobre os lábios, quando os lábios são
rumor de sol nas ruas, o teu sorriso.
Eugénio de Andrade
(«Rente ao Dizer» - 1992)
Há sorrisos que ficam sempre na nossa memória. São os que vivem rente ao coração...
ResponderEliminarUm beijo grande
Felizes os que moram nos seus sorrisos e no sorriso dos outros...
ResponderEliminarbeijos,
O "Rente ao Dizer" quase o conheço de cor, mas cada poema , sempre que o leio, é como se fosse a primeira vez.
ResponderEliminarEste é um dos muito, muito belos
Quanta inquietação boa... num bater de asas no pulso.
ResponderEliminarAbraço.
Maria: esses sorrisos que, por isso mesmo, fazem parte de nós...
ResponderEliminarUm beijo grande.
smvasconcelos:... porque deles é o reino da ternura...
Um beijo.
justine: é assim com (quase) todos os poemas de Eugénio de Andrade...
Um beijo.
samuel: quanta ternura, quanta saudade da ternura...
Um abraço.
Uma inquietação maravilhosa!
ResponderEliminarAna Camarra: sublime!
ResponderEliminarUm beijo.