POEMA

A LIÇÃO


Francisco Miguel estava na prisão.
Todos os dias guardava do seu pão
pra dar ao pombos
que vinham até ali
das velhas casas.

Ele sabia
que o dever
de todo o homem
é defender as asas.


Mário Castrim
à(s)

11 comentários:

  1. Justine14 de setembro de 2009 às 11:54

    Que belo! E o poeta tem toda a razão, é preciso a todo o custo defender as asas...

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  2. Maria14 de setembro de 2009 às 13:33

    Este deixou-me arrepiada...
    Ttem razão, o Chico Miguel.

    Um beijo grande

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  3. Op!14 de setembro de 2009 às 14:44

    ...

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  4. duarte14 de setembro de 2009 às 14:52

    asas
    que batem renovadas
    sob as velhas novas casas
    trazendo na plumagem
    pão qu'alma encarcerada
    semeia liberdade...
    abraço do vale

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  5. svasconcelos14 de setembro de 2009 às 16:27

    O Francisco Miguel é uma das minhas referências humanas de luta, coragem, verticalidade e resistência. E este poema, que não conhecia, é um comovente tributo a este homem admirável, que soube defender o sonho de todos nós.
    beijos,

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  6. Fernando Samuel14 de setembro de 2009 às 16:38

    Justine: defender as asas sem as quais o sonho não será possível...
    Um beijo.

    Maria: é assim, o Castrim...
    Um beijo grande.

    Membro do Povo: ...
    Um abraço.

    duarte: obrigado. Um abraço.

    smvasconcelos subscrevo!
    Um beijo.

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  7. samuel14 de setembro de 2009 às 17:53

    Ser capaz de voar também nas asas dos outros... é bom!

    Abraço.

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  8. GR14 de setembro de 2009 às 19:10

    Que dizer desta Lição?
    Que é um poema...
    Belíssimo
    Delicado
    Sonhador
    Resistente
    Comovente
    Tão lindo que é, não tenho palavras!

    Bjs,

    GR

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  9. Graciete Rietsch15 de setembro de 2009 às 09:43

    Como é possível em tão poucas palavras dizer tanto com tanta beleza? Beijos.

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  10. Antuã15 de setembro de 2009 às 11:43

    Pois batamos as asas.

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  11. Ana Camarra16 de setembro de 2009 às 17:48

    Até porque as asas são vitais, não é camarada?

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