(Pequenos enredos para as pessoas,
sem imaginação nem ouvidos para gozos tímbricos,
ouvirem Schonberg e os seus descendentes.)
1
Naquela roseira do jardim geométrico
nasceu uma rosa de metal
a cheirar a gumes...
E ali ficou
à espera que um príncipe,
hirto de amor,
a arrebate
com delicadeza de dedos de alicate.
2
(Esta música também já tem os seus lugares-comuns.)
Mistério evidente com tantãs
e o breve sopro
que deixa na cara
o lençol da agonia...
Mas eu prefiro o outro,
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.
José Gomes Ferreira
Descrita assim a música... até eu,talvez, Schonbergueasse...
ResponderEliminar(É um Stockhausen a considerar...)
Abraço.
Magistral, este deambular ...até já percebo melhor a referida música:))
ResponderEliminarRosas cansadas
ResponderEliminarpois claro
já o meu José Gomes Ferreira
previa os seus desmandos
Eu prefiro o José Gomes Ferreira, de facto!
ResponderEliminarbeijos