(Primeiro intervalo no Teatro de S. Carlos.
Sorrimos uns para os outros.
«Então como está?» «Há muito que não o via!»...
Musgo. Teias de aranha nos ouvidos. Fascismo de smoking.
Passo pelos corredores escondido atrás de mim mesmo.)
Sorrimos uns para os outros.
«Então como está?» «Há muito que não o via!»...
Musgo. Teias de aranha nos ouvidos. Fascismo de smoking.
Passo pelos corredores escondido atrás de mim mesmo.)
Disseram-lhes
que estavam vivos
por disciplina de cemitério.
E todos acreditaram
já com os pés em ângulos rectos.
Mas vivos que são?
Mortos incompletos.
José Gomes Ferreira
incompletos
ResponderEliminarmortos
adiados
"Passo pelos corredores escondido atrás de mim mesmo."
ResponderEliminarEle há coisas...
Abraço.
Quanta lucidez...
ResponderEliminarUm beijo. Grande.
Vamos lá libertar-nos!
ResponderEliminarA luta continua!
mar arável:... apodrecidos...
ResponderEliminarUm abraço.
samuel: coisas espantosas...
Um abraço.
Maria: Um beijo grande.
CRN: essa é a grande certeza.
Um abraço.
Só o Zé Gomes Ferreira consegue fazer uma forte crítica política, cheia de poesia.
ResponderEliminarbjs,
GR
GR: é essa a sua ARTE.
ResponderEliminarUm beijo.