Manuel Alegre - sempre ele! - fez saber que a sua principal preocupação do momento é «impedir a direita de, nas próximas legislativas, concretizar o sonho de Sá Carneiro: um Governo, uma maioria, um presidente» - um «sonho» que, informa Alegre, «até hoje não foi concretizado».
Quer isto dizer que, para Alegre, o que é bom para a «esquerda» é votar no PS e manter a situação actual, ou seja: um presidente que se assume de direita e um Governo e uma maioria que, dizendo-se de esquerda e socialistas, praticam, de facto, uma política de direita - situação que, isto digo eu, não está nada longe da realização do «sonho de Sá Carneiro»...
Como é óbvio, esta «preocupação» de Alegre corresponde inteiramente aos desejos de Sócrates e da direcção do PS - que são, afinal, os desejos dele...
Depois, proclama, grandíloquo, que «é da responsabilidade da esquerda portuguesa, apesar das suas contradições e das suas divisões, impedir a concretização do sonho de Sá Carneiro».
Quer isto dizer que, para Alegre, «a esquerda portuguesa» deve votar em massa no PS... para derrotar «a direita» e assim, isto digo eu, permitir que um Governo PS prossiga a política de direita do actual Governo PS...
E tamanhas são as suas «preocupações» que até corrigiu o tiro em matéria de apelo ao voto do eleitorado do PS descontente com a política do Governo de Sócrates: como estamos lembrados, no comício Alegre/BE, no Teatro da Trindade, ele apelou a esses descontentes para votarem BE (ou, mais rigorosamente: para não votarem CDU); agora apela «ao eleitorado que se zangou com o Governo» para votar... no Governo e na política de direita por este praticada...
Trata-se, então, do esperado re-alinhamento de Alegre com o PS, o Governo PS e a política de direita por esta praticada - dos quais fingiu demarcar-se a dada altura... para dar mais força ao apoio que agora lhes dá...
E, ainda em postura de malabarista sem rede - e recorrendo a um estribilho que de tanto usado bem poderia ser considerado lema da sua vida - proclamou que «não recebe lições de ninguém, nem de António Vitorino nem de nenhum membro desta direcção do PS» - declaração altissonante com a qual esconde o facto, bem concreto, de apelar ao voto nesses de quem finge ser adversário e e quem diz «não receber lições»...
Enfim, é Manuel Alegre igual a si próprio: pantomineiro, hipócrita, aldrabão, sem-vergonha.
É Manuel Alegre na sua plenitude, a cumprir a sua missão de seguro de vida de esquerda do PS - missão que muito tem contribuído para que o PS da contra-revolução de Abril e da política de direita seja ainda visto por alguns incautos ou distraídos como um partido de esquerda...
Quer isto dizer que, para Alegre, o que é bom para a «esquerda» é votar no PS e manter a situação actual, ou seja: um presidente que se assume de direita e um Governo e uma maioria que, dizendo-se de esquerda e socialistas, praticam, de facto, uma política de direita - situação que, isto digo eu, não está nada longe da realização do «sonho de Sá Carneiro»...
Como é óbvio, esta «preocupação» de Alegre corresponde inteiramente aos desejos de Sócrates e da direcção do PS - que são, afinal, os desejos dele...
Depois, proclama, grandíloquo, que «é da responsabilidade da esquerda portuguesa, apesar das suas contradições e das suas divisões, impedir a concretização do sonho de Sá Carneiro».
Quer isto dizer que, para Alegre, «a esquerda portuguesa» deve votar em massa no PS... para derrotar «a direita» e assim, isto digo eu, permitir que um Governo PS prossiga a política de direita do actual Governo PS...
E tamanhas são as suas «preocupações» que até corrigiu o tiro em matéria de apelo ao voto do eleitorado do PS descontente com a política do Governo de Sócrates: como estamos lembrados, no comício Alegre/BE, no Teatro da Trindade, ele apelou a esses descontentes para votarem BE (ou, mais rigorosamente: para não votarem CDU); agora apela «ao eleitorado que se zangou com o Governo» para votar... no Governo e na política de direita por este praticada...
Trata-se, então, do esperado re-alinhamento de Alegre com o PS, o Governo PS e a política de direita por esta praticada - dos quais fingiu demarcar-se a dada altura... para dar mais força ao apoio que agora lhes dá...
E, ainda em postura de malabarista sem rede - e recorrendo a um estribilho que de tanto usado bem poderia ser considerado lema da sua vida - proclamou que «não recebe lições de ninguém, nem de António Vitorino nem de nenhum membro desta direcção do PS» - declaração altissonante com a qual esconde o facto, bem concreto, de apelar ao voto nesses de quem finge ser adversário e e quem diz «não receber lições»...
Enfim, é Manuel Alegre igual a si próprio: pantomineiro, hipócrita, aldrabão, sem-vergonha.
É Manuel Alegre na sua plenitude, a cumprir a sua missão de seguro de vida de esquerda do PS - missão que muito tem contribuído para que o PS da contra-revolução de Abril e da política de direita seja ainda visto por alguns incautos ou distraídos como um partido de esquerda...
Amigos
ResponderEliminarAs eternas «manuelalegrices» de há mais de meia centena de anos...
Ainda há, infelizmente, quem acredite no «Faz -que-anda-mas-não-anda» de Manuel Alegre.É o empata fados(p.f. troquem as vogais para melhor entender...) cá do burgo!
Saudaçõe democráticas e revolucionárias.
JF
Realmente não há pachorra para esse cromo!
ResponderEliminarxiça!!!
Alegre cada vez "mais grande"... :-)))
ResponderEliminarAbraço.
Alegre cada vez mais cínico e hipócrita.
ResponderEliminarAntuã, peço desculpa mas discordo. Ele não est+a cada vez mais cínico e hipocrita. Ele sempre o foi, a situação é que não permite qualquer disfarce, e como a verdade é como o azeite, como diz o povo...
ResponderEliminarabraço
Como dizia Vítor Dias no seu blogue, Alegre cada vez mais rendido às frases de efeito fácil e menos ao pensamento.
ResponderEliminarQuem ouve Manuel Alegre falar na comunicação social nem pensa nas implicações das suas afirmações: como diz o post, actualmente votar PS é votar num Governo de direita e numa maioria parlamentar que aprova e continuará a aprovar a actuação do governo...
É mesmo Alegre rendido ao efeito fácil e mediático da política.
Alegre é um poeta; muito ligado às palavras portanto. Só assim se compreende que o verdadeiro problema de Alegre seja ter a palavra "direita" no poder, mas se preocupe muito pouco se ele é efectivamente de direita ou não!
ResponderEliminarAtentemos, também, na actual indigência intelectual desta "elite": dia-após-dia, semana-após-semana, mês-após-mês, nenhuma ideia nova - uma só que seja! - já sai destes bestuntos.
ResponderEliminarEstão esgotados, terminados. Somente lhes resta a cenografia prestativa da Comunicação "Social"(do Capital), como biombo.
Um abraço.
Alegre cada vez mais triste... e a voz do Adriano a cantar aqui ao lado...
ResponderEliminarAlegre a fazer (bem) o papel que lhe foi encomendado. A cumprir. Para garantir a panela (ou o tacho, tanto faz).
Cada vez mais triste, para alguns incautos.
Um beijo grande
Alegre, está a trabalhar para ter no futuro o apoio do PS à sua candidatura prà presidência.
ResponderEliminarUm Abraço