«ARQUIVE-SE»?

Um destaque na primeira página do Diário de Notícias de hoje, diz o seguinte:
«Freeport. Se a aprovação do outlet for considerada legal, os crimes investigados já prescreveram».

Confesso que, receando o que iria encontrar, não fui ler o desenvolvimento da notícia nas páginas interiores.
E fico a interrogar-me sobre o significado desta notícia...
E, apesar de tudo o que já aconteceu em matéria de arquivamentos de processos semelhantes, é ainda com alguma perplexidade que me interrogo:
será que estamos, uma vez mais, perante um «caso» cujo esclarecimento e resolução passa pelo recurso ao tradicional carimbo «arquive-se»?
Não é possível!
Não?...

10 comentários:

  1. Com esta gente

    tudo é poss´vel

    Os tartufos estão na moda

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  2. Só mesmo neste 'triste' país...
    Abraço

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  3. É assim a democra-CIa. Só os pilha-galinhas são condenados.

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  4. É a célebre "pérola" da corrupção para cometer "acto legal", cujo castigo, por ser quase irrelevante, prescreve depresa, depressa...
    E pronto! Não se está a ver que toda a construção e prévio licenciamento foram legais? Se alguém corrompeu alguém, foi apenas um "entusiasmo"...

    Abraço.

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  5. Isto é como no futebol: ARQUIVO DOURADO

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  6. Quando na investigação há o nome dos réus, o trabalho está feito.
    Arquive-se!
    Quem pode manda!

    GR

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  7. A interrogação final já carrega a resposta, desmentindo-te. Sim, claro, é possivel e ainda muito mais o será. A clássica expressão do "já bateu no fundo" também é desmentida, dia após dia, todos os dias. 1° ministro, ministros e secretários de Estado, mais recentemente o presidente da República, paulatinamente vamos assistindo à degradação do regime político, pela mão dos seus principais actores.
    Já agora, mais uma pergunta: até quando?
    Um abraço.

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  8. É possível, sim!
    E já sabemos do que esta gente é capaz...

    Um beijo grande

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  9. O carimbo deve ter gasto, tal o uso....a vergonha não, nunca tiveram.

    beijos

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  10. O Puma: já não nos surpreendem...
    Um abraço.

    Ludo Rex: é o pais do fado...
    Um abraço.

    Antuã: e prendendo os pilha-galinhas, «mostra-se» que há justiça...
    Um abraço.

    samuel: tudo «legal», tudo «transparente», logo, «arquive-se legal e transparentemente»...»
    Um abraço.

    F.: Vai tudo para a gaveta.
    Um abraço.

    GR: e quem manda... pode?...
    Um beijo.

    filipe: até que a luta seja suficientemente forte para dar a volta a isto...
    Um abraço.

    Maria: tudo o que fizerem é... normal...
    Um beijo grande.

    Ana Camarra: carimbe-se a vergonha...
    Um beijo.

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