PARA O AFEGANISTÃO E EM FORÇA!...

Considerando, entre outras razões, que:

1 - «vivemos um momento de viragem nas relações transatlânticas, que representa uma nova oportunidade para restaurar uma verdadeira solidariedade na aliança entre as democracias dos dois lados do Atlântico»;

2 - «o Presidente Obama, para usar as sua próprias palavras, veio à cimeira como um parceiro e não como um patrono»;

3 - «o Presidente Obama reiterou a sua posição sobre o imperativo de lutar com maior eficácia contra as ameaças terroristas, o que implica uma revisão da estratégia comum no Afeganistão»;

4 - «que essa nova estratégia merece o consenso dos aliados europeus»; e

5 - «que a fronteira da segurança nacional está no Afeganistão»,


o ministro da Defesa de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, informa que «no cumprimento do nosso compromisso, expresso pelo primeiro-ministro na cimeira da NATO»,

«É crucial responder positivamente ao apelo do Presidente dos Estados Unidos e garantir uma presença militar reforçada no Afeganistão» - tanto mais quanto essa é a «única forma de estarmos presentes na primeira fila da Aliança Atlântica».


Apenas duas observações:
1 - estas afirmações do ministro da Defesa trouxeram-me à memória, sei lá porquê..., a célebre frase de Salazar, em Março de 1961, quando do início da guerra de libertação do povo angolano: «para Angola e em força»...
2 - o «parceiro» Obama - sempre a sorrir - conseguiu o que o «patrono» Bush - sempre estúpido - não conseguira: «o consenso dos aliados europeus»..., ou seja: conseguiu atrelar aos interesses do imperialismo norte-americano, e ao seu objectivo de domínio do mundo, os seus lacaios da Europa.

11 comentários:

  1. O anão da pôpa no cabelo, aquele que usa o título pomposo de ministro da defesa (de quê e de quem?), mais uma vez faz tábua rasa da nossa Constituição.

    Campaniça

    ResponderEliminar
  2. Obama é adepto das "papas e bolos"...

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Estas afirmações foram tiradas de onde?
    Talvez em tenha lido com falta de atenção (digo isto sinceramente e sem pretender fazer ironia) mas não consegui perceber onde é que foram proferidas e onde é que estão escritas (se é que estão transcritas nalgum lado).
    Obrigado.

    ResponderEliminar
  4. É assim que muita mais carne será atirada para a fornalha em que se transformou o Afeganistão, até que um dia se convencerão que não é por essa forma que são resolvidos os problemas naquela zona.

    ResponderEliminar
  5. O Afeganistão é nosso! O Afeganistão é nosso! É nosso! É!

    ResponderEliminar
  6. campaniça: para eles (todos) a Constituição - Lei Fundamental do País - foi feita para não ser cumprida.
    Um beijo.

    samuel: com as quais se enganam os ditos...
    Um abraço.

    Jorge: as frases foram tiradas de um artigo do ministro da Defesa (Público de hoje).
    Abraço.

    salvo conduto: só que, agora, no Afeganistão, tudo está «legalizado»... pelo sorriso de Obama...
    Um abraço.

    Cs: ...diz o avô e diz o bebé...
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  7. Ainda ouviremos uma marchinha com o nome "o afganistão é nosso" a abrir os noticiários das 7 da manhã duma qualquer emissora nacional.

    ResponderEliminar
  8. Os métodos ás vezes até mudam a aparência dos objectivos, e a comparação Bush-Obama é a prova disso. Os objectivos são os mesmos, servir o imperialismo, mas o Bush era mau e o o Obama é bom porque acredita na mudança.

    ResponderEliminar
  9. Antuã: não te admires...
    Um abraço.


    Crixus: é isso: rostos e métodos diferentes ao serviço do objectivo comum.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  10. Faltou escrever "A bem da nação" antes de assinar...
    Até agora do outro lado do Atlântico apenas mudou a cara...

    Um beijo grande

    ResponderEliminar
  11. Maria: mudar a cara significará ter duas caras?...
    Um beijo grande.

    ResponderEliminar