POEMA

A CAMARADA


És a minha camarada
e antes de ti só ponho
a Revolução;
te afanas e afadigas,
compreendo,
pelas crianças,
pelos bairros de cartão,
lata e lixo,
pelos doentes e mortes prematuras.

Hoje estás aqui,
junto aos meus olhos que te seguem;
amanhã em Santiago
ou Pinar del Rio
ou no meio da madrugada
organizando rectificações,
tentando pôr de pé
o que caiu,
cerceando o apodrecido.
Assim, jardineira, construtora,
ser do vento, semeando e indo...

A ti não te destrói
Praia Girón,
novos mercenários ou fuzileiros,
em ti falha o terror;
tu pensas, tu trabalhas,
para que as coisas sejam
como devem ser.


Alcides Iznaga

6 comentários:

  1. É a única maneira de fazer falhar o terror...
    Pensar e trabalhar para que as coisas sejam como devem ser. Dito assim, é muito bonito!

    Abraço

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  2. E eu se estivesse lá trabalhava como voluntária onde fosse preciso...
    Ah, e como eu gostava!!!

    Beijo grande

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  3. Que bela declaração de amor inteiro!

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  4. Fernando Samuel

    Eu sou tua camarada, iremos até onde for preciso.

    beijos

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  5. É a solidariedade e a disciplina que caracteriza, os comunistas e os verdadeiros democratas!
    Abraço grande

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  6. samuel: quando as coisas são como devem ser, tudo vai melhor...
    Um abraço.

    Maria: é que para a Revolução fazemos o que for preciso.
    Um beijo grande.

    Justine: é assim que se quer o amor: inteiro.
    Um beijo.

    Ana Camarra: até ao fim!
    Um beijo.

    poesianopopular: duas características fundamentais, sem dúvida.
    Um abraço.

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