RENDIÇÃO
Vem, camarada, vem
render-me neste sonho de beleza!
Vem olhar doutro modo a natureza
e cantá-la também!
Ergue o teu coração como ninguém;
Fala doutro luar, doutra pureza;
Tens outra humanidade, outra certeza:
Leva a chama da vida mais além!
Até onde podia, caminhei.
Vi a lama da terra que pisei,
e cobri-a de versos e de espanto.
Mas, se o facho é maior na tua mão,
vem camarada irmão,
erguer sobre os meus versos o teu canto.
Miguel Torga
REMANSO
ResponderEliminarO mocho.
Deixa sua meditação,
limpa os óculos.
E suspira.
Um pirilampo.
Rola, monte abaixo,
e uma estrela
desliza.
O mocho bate as asas
e continua a meditar.
Federico García Lorca
Por causa de "chamamentos" como este é que eu tentei e ainda tento, erguer sobre os versos o meu canto...
ResponderEliminarLindo! Lindo!
ResponderEliminarObrigado.
Ainda bem que tentas... e consegues!
ResponderEliminarUm abraço.
Eu vou camarada, eu vou!
ResponderEliminarBeijos
Ana Camarra: vamos todos, Ana, vamos todos e venceremos!
ResponderEliminarum beijo amigo.
Fernando,
ResponderEliminarFaçamos uma estrada tão larga quanto todos juntos os ombros se apoiem.
A revolução é hoje!
Levaremos a chama da vida mais além...
ResponderEliminarUm beijo
Poeta maior! Este poema apetece ler e ler e ler...
ResponderEliminarcrn: é essa A estrada...
ResponderEliminarUm abraço.
Maria: pela Vida fora...
Um beijo grande.
justine: Torga é... Torga.
Um beijo.