POEMA

SALAZAR E FRANCO


Criadores de infernos, garras da Pide
trespassando a desarmada presa:
em Lisboa, Augusto Fineza
Julián Grimau em Madride

Salazar e Franco
do Apocalipse a dupla besta nua
cavalgando nas trevas da encruzilhada:
um a matar à luz da rua
outro, de madrugada

Que a nossa dor, pedra que nos oprime
seja a memória também de pedra
e o bronze de uma voz que não se cala:
Assassinos Assassinos


Luís Veiga Leitão

11 comentários:

  1. A dupla besta de assassinos...
    Um Abraço e Bom Fim de Semana

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  2. ... que é preciso NÃO ESQUECER que existiram!

    Um beijo grande

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  3. Sobre Julián Grimau ver o poema de Violeta Parra:
    http://ocastendo.blogs.sapo.pt/170217.html
    http://ocastendo.blogs.sapo.pt/187943.html

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  4. Assassinos.
    Duas faces a mesma moeda!

    Beijos

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  5. Fernando,
    Não fosse o BNG apoiar Touriño e ainda Fraga governava.

    A revolução é hoje!

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  6. Eles andam por aí à espreita!
    è preciso não baixar a guarda!
    Abraço

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  7. A besta fascista ainda não morreu, lentamente ergue-se, tem já alguma força.
    Haja vontade para enterrar novamente a besta.

    GR

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  8. E um dia destes serão canonizados!...

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  9. ...e assassinos, nunca é demais dizê-lo!

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