POEMA

ESTÁTUA DA LIBERDADE


Em
Nova Iorque
há uma gigantesca
estátua da Liberdade à vista.

Lá
dentro da pedra
o coração de Al Capone
extraordinariamente muito pequenino
vende à grande os Estados Unidos.


José Craveirinha
(In «Cela 1»)

8 comentários:

  1. O coração de Al Capone, que ainda é o que faz andar uma boa parte de um país que para tantas coisas continua a ser "extraordinariamente muito pequenino".

    Abraço

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  2. Pois é, infelizmente, tinham tanto á partida para serem diferentes...

    Mas não, quem manda são os Capones e congeneres.

    beijo

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  3. O REGRESSO

    Eu volto
    por minhas asas.

    Deixai-me voltar!

    Quero morrer sendo
    o amanhecer!

    Quero morrer sendo
    ontem!

    Eu volto
    por minhas asas.

    Deixai-me regressar!

    Quero morrer sendo
    manancial.

    Quero morrer fora
    do mar.

    Federico García Lorca

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  4. O josé Craveirinha, sabia que o coração do Al Capone estava lá para isso mesmo, o marktig sempre existiu, daquí por cem anos como se dirá,? talvez vigarice!
    Abraço
    F.Samuel
    Já fos-te ao "cheira-me a revolução"O blog criado a partir do II Encontro Blogger da Festa do Ávante?
    Quando tiveres tempo!

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  5. Agrada-me muito este sarcasmo do José Craveirinha!Tão certeiro!

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  6. samuel: é o coração dos EUA...
    Abraço.

    ana camarra: e os que mandam são bem piores do que o Capone...
    Um beijo.

    maria teresa: dois regressos memoráveis: o do Lorca e o da maria teresa.
    Um beijo de bom regresso.

    poesianarevolução:não fui mas irei lá já de seguida.
    Um abraço.

    justine: e a mim também.
    Um beijo.

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  7. Agradeço as saudações ao meu retorno. Estive ausente do nosso país, com o qual muitas vezes me zango, mas do qual tenho sempre saudades.
    Brevemente vou ausentar-me de novo, estou numa fase da vida em que posso optar pelo que mais me apetece fazer, vou por moto próprio, observar a realidade de outros países, de outras culturas.
    Devolvo a ternura com que fui recebida: Um beijo amigo

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  8. maria teresa: ainda bem e ainda mal que nos vai deixar outra vez...

    Quando regressar, conto com os seus comentários e os seus poemas que já são parte integrante do Cravo de Abril.

    Um beijo amigo.

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