POEMA

(A «INTERNACIONAL»)

Acabou o comício.
E, como de costume,
no final,
todos de braço dado cantámos
o embalar de lume
da «Internacional»...

... esse hino
que um marceneiro
compôs durante a sua guerra
pelo Destino
de operário verdadeiro
- melodia
arrancada certo dia
da raiz de uma flor
no coração da Terra.

(Da Terra futura
sem amos,
mas só com o amor.)

Entretanto cantamos.

José Gomes Ferreira

6 comentários:

  1. Lindo!
    Entretanto cantamos, todos de braço dado.
    Cantaremos sempre!

    GR

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  2. Então cantemos camaradas!
    Abraço

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  3. E o "problema" é que não existem meios-termos que sirvam de grande coisa...
    "Se nada somos neste mundo, sejamos tudo..."
    Parece claro.

    Abraço

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  4. Apesar do "arrepio", vamos cantar, SIM!

    Um beijo

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  5. gr, justine, josé manangão, samuel, maria: cantemos, então, todos - de braços dados...

    beijos e abraços.

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