POEMA

A LIÇÃO


Francisco Miguel estava na prisão.
Todos os dias guardava do seu pão
para dar aos pombos
que vinham até ali
das velhas casas.

Ele sabia
que o dever
de todo o homem
é defender as asas.

Mário Castrim

10 comentários:

  1. Que saudades do Mário. Da sua sensibilidade e ternura à flor da pele, mas também da sua dureza e intransigência crítica.
    Abraço camarada

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  2. O Mau feitio do Mário Castrim, era fruto do avanço que ele tinha, ele já vivia noutro estádio, civilizacional.

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  3. aristides: ... da sua indispensabilidade...
    Abraço.

    josé manangão: o estádio do ideal comunista...
    Abraço.

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  4. DE OMBRO NA OMBREIRA

    De ombro na ombreira vejo
    no outro lado outro
    ombro na ombreira

    Entre ombros nas ombreiras
    nenhum assombro:
    ombros ombro a ombro
    param ombro na ombreira

    Quando tudo escombro
    ainda todos seremos
    ombro na ombreira

    Alexandre O´Neill

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  5. DE OMBRO NA OMBREIRA

    De ombro na ombreira vejo
    no outro lado outro
    ombro na ombreira

    Entre ombros nas ombreiras
    nenhum assombro:
    ombros ombro a ombro
    param ombro na ombreira

    Quando tudo escombro
    ainda todos seremos
    ombro na ombreira

    Alexandre O´Neill

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  6. DE OMBRO NA OMBREIRA

    De ombro na ombreira vejo
    no outro lado outro
    ombro na ombreira

    Entre ombros nas ombreiras
    nenhum assombro:
    ombros ombro a ombro
    param ombro na ombreira

    Quando tudo escombro
    ainda todos seremos
    ombro na ombreira

    Alexandre O´Neill

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  7. DE OMBRO NA OMBREIRA

    De ombro na ombreira vejo
    no outro lado outro
    ombro na ombreira

    Entre ombros nas ombreiras
    nenhum assombro:
    ombros ombro a ombro
    param ombro na ombreira

    Quando tudo escombro
    ainda todos seremos
    ombro na ombreira

    Alexandre O´Neill

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  8. "Passo-me" com o Windows Vista!
    Que horroooooor!
    Fernando anule "os" que estão a mais, por favor.

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  9. Que beleza de poema.... que arrepio.....
    ... e que posts excelentes, Fernando Samuel...

    Um beijo grande

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  10. maria teresa: ler o O'Neill duas, três, quatro... vezes: por que não?

    maria: um beijo grande.

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