POEMA

POIS

O respeitoso membro de azevedo e silva
nunca penetrou nas intenções de elisa
que eram as melhores. Assim tudo ficou
em balbúrdias de língua cabriolas de mão.

Assim tudo ficou até que não.

Azevedo e silva ao volante do mini
vê elisa a ultrapassá-lo alguns anos depois
e pensa pensa com os seus travões
Ah cabra eram tão puras as minhas intenções.

E elisa passa rindo dentadura aos clarões.

Alexandre O'Neill

6 comentários:

  1. Saudoso Alexandre O'Neill, ainda tive a oportunidade de jantar com ele numas daqueles taberninhas no Bairo, Ali Junto ao Largo do Calhariz.

    Obrigado por o aqui trazeres.

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  2. O O'Neill era brilhante...
    Obrigada pela partilha.

    Um beijo, Fernando Samuel

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  3. Por vezes falamos antes do tempo, outras vezes perdemos por não termos falado a tempo!
    A vida é difícil.Pois!

    Mais um magnífico poema.

    Bjs,

    GR

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  4. O pensamento feito realidade e a realidade feita poema.
    A poesia está onde queremos!

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  5. A inteligência por vezes necessita destes verdadeiros "detonadores"...
    Brilhante!

    Abraço

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  6. salvoconduto: boa recordação,certamente...
    Abraço.

    maria: brilhante... embora, a meu ver, parte da sua poesia do pós-25 de Abril tenha perdido alguma qualidade.
    Um beijo amigo.

    gr: são muitos os magníficos poemas deste grande poeta.
    Um beijo amigo.

    josé manangão: a poesia está em tudo...
    Abraço amigo.

    samuel: bum!...
    abraço amigo.

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