POEMA

ALDEIA

Nove casas,
duas ruas,
ao meio das ruas
um largo,
ao meio do largo
um poço de água fria

Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para longe
um nome familiar
se assustam os pombos bravos
e acordam ecos no descampado.

Manuel da Fonseca

5 comentários:

  1. Sempre que falava do seu Alentejo, Manuel da Fonseca ficava ainda maior.

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  2. Sem dizer a palavra, pintou um quadro, o Alentejo.
    Tão lindo este poema.

    GR

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  3. samuel, maria, gr: é o manel, não é verdade?

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  4. Dos poucos poemas (mas ainda são alguns) que sei de cor!
    Não é no Alentejo, mas é o... Zambujal!

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