Chama-se Salter Cid, tem 54 anos de idade e é vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa.
Por detrás deste presente vulgar e banal, esconde-se, no entanto, um notabilíssimo currículo:
Em 1990, entrou na Marconi e, logo a seguir, foi chamado a secretário de Estado das Comunicações do Governo de Cavaco Silva; em 1994, passou a secretário de Estado da Segurança Social, no segundo Governo do mesmo Cavaco Silva; em 1997, regresssou à PT; em 2003, Durão Barroso chamou-o a presidente da Companhia das Lezírias (sem contrato e com o ordenado de 27,5 mil euros mensais); em 2006, regressou à PT; em 2007, sai da PT com suspensão de contrato e uma pensão de 17,9 mil euros mensais.
Releve-se, desde já, a vastidão de conhecimentos, capacidades e valências deste homem - e anote-se que tal vastidão de competências é por demais justificativa das altas remunerações que acompanharam o seu multifacetado currículo.
Face a isso, é fácil de perceber que o homem se sinta lesado com a mísera pensão de 17,9 mil euros mensais que, agora, lhe foi atribuída. E é compreensível que a indignação perante tamanha injustiça o tenha levado a avançar com um processo contra a EP, exigindo uma pensão maior, muito maior, e mais consentânea com a elevada qualidade do trabalho que ali desenvolveu durante os longos seis anos que por lá passou, nos intervalos dos tachos com que os sucessivos governos do PSD o iam presenteando.
Salter Cid é um herói do nosso tempo - um produto acabado, saído das tripas da política de direita que há 32 anos vem flagelando os trabalhadores, o povo e o País.
Por detrás deste presente vulgar e banal, esconde-se, no entanto, um notabilíssimo currículo:
Em 1990, entrou na Marconi e, logo a seguir, foi chamado a secretário de Estado das Comunicações do Governo de Cavaco Silva; em 1994, passou a secretário de Estado da Segurança Social, no segundo Governo do mesmo Cavaco Silva; em 1997, regresssou à PT; em 2003, Durão Barroso chamou-o a presidente da Companhia das Lezírias (sem contrato e com o ordenado de 27,5 mil euros mensais); em 2006, regressou à PT; em 2007, sai da PT com suspensão de contrato e uma pensão de 17,9 mil euros mensais.
Releve-se, desde já, a vastidão de conhecimentos, capacidades e valências deste homem - e anote-se que tal vastidão de competências é por demais justificativa das altas remunerações que acompanharam o seu multifacetado currículo.
Face a isso, é fácil de perceber que o homem se sinta lesado com a mísera pensão de 17,9 mil euros mensais que, agora, lhe foi atribuída. E é compreensível que a indignação perante tamanha injustiça o tenha levado a avançar com um processo contra a EP, exigindo uma pensão maior, muito maior, e mais consentânea com a elevada qualidade do trabalho que ali desenvolveu durante os longos seis anos que por lá passou, nos intervalos dos tachos com que os sucessivos governos do PSD o iam presenteando.
Salter Cid é um herói do nosso tempo - um produto acabado, saído das tripas da política de direita que há 32 anos vem flagelando os trabalhadores, o povo e o País.
Qual Cid, o Campeador, este sim um verdadeiro salte(ado)r de estradas (ou de gabinetes).
ResponderEliminarMas há tantos que, sendo poucos relativamente à imensa massa de gente que trabalha e é diariamente ofendida, insultada, andam por aí...
ResponderEliminarSão os que não sentem o aumento do custo de vida, não têm baixos salários e só com crédito bancário têm acesso ao que teriam direito... por viverem HOJE!
"Adio, Adieu, Auf Wiedersehen, Goodbye
ResponderEliminarAmore, Amour, Meine Liebe, Love Of My Life..."
Ah... peço desculpa!
Trata-se de outro Cid... aliás, muito mais "artista" que o José, o que não é pouco!...
Todos os capatazes s�o bem pagos,o grande capital protege bem os seu lacaios, agora a "lama" � que precisa de sol, para ver se enrija.
ResponderEliminarE pensar eu que trabalhei e desontei durante 38 anos, até com vencimentos razoáveis; que, por causa da entrada para a CEE vi a minha profissão praticamente acabar, tendo de recorrer a reforma antecipada aos 56 anos e agora ter de viver com pensão de 350 euros mensais. O que não me apetece chamar a estes filhos da puta!...
ResponderEliminarRui Silva
Desculpem, o "desontei" é descontei.
ResponderEliminarRui Silva
Os salteadores querem cada vez mais.
ResponderEliminarFicamos todos à espera de mais uma intervenção do governador do Banco de Portugal, o excelso Vitor Constâncio, vindo aconselhar moderação salarial e de pensões aos...modestos trabalhadores da PT. Sim, porque estas imoralidades, desde que beneficiem os gestores de topo não lhe tiram o sono.
ResponderEliminarcrixus: de gabinetes, de gabinetes...
ResponderEliminarzambujal: são os que têm acesso... a todos os acessos...
samuel: muito mais «artista» do que a imensa maioria dos artistas...
josé manangão: o grande capital protegendo-os protege-se...
rui silva: apetece-te apenas chamar-lhes o que eles são...
antuã: é essa a condição deles...
aristides: estas imoralidades... são moralidades...
Como se sentirá alguém que rouba diariamente dinheiro aos trabalhadores?
ResponderEliminarComo poderá andar na rua de cabeça levantada, um homem com este curriculum.
GR