POEMA

CANÇÃO INFANTIL


Era um amieiro.
Depois uma azenha.
E junto
um ribeiro.

Tudo tão parado.
Que devia fazer?
Meti tudo no bolso
para os não perder.

Eugénio de Andrade

7 comentários:

  1. Alguns poetas são assim. Metem ou tiram dos bolsos pedaços da Natureza e de beleza, como as crianças tiram berlindes, caricas... ou coisas ainda mais importantes!

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  2. Um poema delicioso.
    Grande Eugénio de Andrade.

    GR

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  3. Não é por acaso que:-os poetas não morrem!

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  4. Que bonito. É o nosso Eugénio!

    bjs

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  5. Parece impossível escrever assim!
    É perfeito - há poetas perfeitos??

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  6. samuel: é isso... e, neste caso, era um poeta ainda criança...

    gr: grande Eugénio de Andrade!

    josé manangão: porque a poesia não morre...

    rui caetano: o Eugénio é assim...

    sal: NOSSO: dizes bem...

    justine: HÁ...

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