POEMA

A ÚLTIMA MOEDA

Gasta a última moeda, companheiro,
e avança contra o vento contrário,
homem despedaçado mas inteiro,
nem tu, nem ninguém escreve o teu diário,

- mas se o entusiasmo fosse dinheiro
serias milionário.

Sidónio Muralha
à(s)

4 comentários:

  1. Justine28 de junho de 2008 às 13:47

    Há que tempo não lia nada de Sidónio Muralha. Belíssimo!
    Obrigada, um beijo de bom fds

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  2. samuel28 de junho de 2008 às 15:01

    Bom... pelo menos "pequeno e médio" rico... :)
    Muito bom!

    Abraço

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  3. Anónimo28 de junho de 2008 às 19:28

    Ora aquí está uma bela receita do Sidónio Muralha!

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  4. Fernando Samuel30 de junho de 2008 às 21:49

    justine; belíssimo, sem dúvida.
    Um beijo.

    samuel: «pelo menos...»
    Abraço.

    gr: e é que é mesmo.
    Beijo.

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