JORNADA HISTÓRICA

AINDA A MARCHA LIBERDADE E DEMOCRACIA


Tratou-se, de facto, de uma iniciativa maior nestes 87 anos de vida do PCP - uma Jornada Histórica.
E, sem dúvida, a melhor prenda de aniversário que o colectivo partidário poderia oferecer ao seu Partido.
E foi lindo!

Foi o Partido que ali esteve, o nosso PCP: homens, mulheres e jovens (e crianças...) vindos de todo o país, protagonizando uma jornada de luta, de festa e de convívio fraterno; de amizade, camaradagem e solidariedade; de convicções firmes, de forte determinação de luta, de elevada consciência política, partidária e revolucionária. E foi lindo!

Os militantes comunistas que, com muitos outros democratas, desfilaram desde o Príncipe Real e encheram, como nunca antes havia acontecido, a Praça do Rossio, eram, afinal, o núcleo fundamental dinamizador das grandes lutas de massas que, designadamente no ano de 2007, os trabalhadores e as populações levaram a cabo por todo o país.
De facto, estava ali, na Marcha Liberdade e Democracia, a vanguarda da luta contra a política de direita (ao serviço do grande capital) e por uma política de esquerda, ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País - estava ali a vanguarda da luta pelo socialismo e pelo comunismo.
E foi lindo!

Momento grande da nossa Festa foi aquele em que, frente ao Tribunal Constitucional, erguemos ao alto os nossos cartões de militantes comunistas - a dizer aos executores da política de direita que, da mesma forma que o regime fascista - com a repressão, as prisões, os torturas, os assassinatos - não conseguiu liquidar o Partido, também o não conseguirão estes aprendizes de fascistas com as suas leis dos partidos e do financiamento dos partidos.
Aqueles milhares de cartões erguidos eram a expressão clara do nosso orgulho de pertencermos a este Partido que é o nosso Partido Comunista Português - e da garantia solene de o defendermos de todos os ataques e de o tornarmos cada vez mais forte.
E foi lindo!

E no final da Festa que foi o nosso convívio comunista, a principal conclusão que tirámos, por unanimidade e aclamação, foi a de que A LUTA CONTINUA!
E foi lindo!

8 comentários:

  1. E foi lindo! Lindo lindo lindo! como aquele abraço , Fernando Samuel, como aquele abraço que demos quando nos vimos... cantava - de propósito para a altura- cantava o samuel a trova do vento que passa... E dizia mesmo na noite mais triste, em tempo de servidão... aquela música que tantas vezes nos aproximou e que tenho como a nossa música! A música que melhor descreve a nossa amizade... que é grande grande grande! Como a luta que juntos travamos. Foi um dia lindo. Lindo lindo! Como o coração de todos os comunistas que conheço!

    ResponderEliminar
  2. antonio lains galamba: aquele abraço foi lindo, lindo, lindo! - e só podia ter sido assim, no meio de tanta beleza.

    ResponderEliminar
  3. Todos os nossos convites são extensivos, a quem quizer juntar a sua á nossa voz!
    Não basta que digam que temos razão!
    É preciso que votem em nós!
    -se tiver-mos 20% dos votos, tudo será diferente para melhor!
    Abraço-vos
    José Manangão

    ResponderEliminar
  4. josé manangão: sem dúvida, camarada, mas para votarem em nós, é preciso, primeiro, juntarem-se a nós nas lutas de todos os dias...
    Um abraço muito amigo.

    ResponderEliminar
  5. As rádios e televisões quando falam da astrologia moderna (sondagens) ultimamente só falam dos partidos que têm desgovernado este país, mas governando bem os interesses do capital. o que se passa?!... há alguma coisa que a sua bruxaria não consiga esconder?!...

    ResponderEliminar
  6. antuã: as rádios e as televisões e os jornais servem os interesses do capital seu dono.

    ResponderEliminar
  7. Fernando Samuel,

    Descreves como ninguém o que sentimos cá dentro!
    A Luta Continua (continua sempre) mas, a Marcha deu-nos mais ânimo, mais força, até mais Vontade.
    Senti-me um personagem do "O Tempo das Giestas", o belíssimo livro do camarada José Casanova.
    Senti tudo o que descreve no livro.
    Gostei de ver a solidariedade, os abraços fraternos, os olhos molhados, o desfraldar das bandeiras o “canto livre”, como há uns anos atrás se dizia, revivi com a voz tão linda do Samuel, Abril, os dias Revolução.
    Foi Lindo!

    GR

    ResponderEliminar