O Homem dos Mil Dedos

Carlos Paredes faria hoje 83 anos de vida.



"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”


5 comentários:

  1. Tive o privilégio de poder conversar duas vezes com este grande homem da guitarra portuguesa.
    Havia nele uma certa timidez, muita humildade, parecia distraído, porém, atento ao menor ruído, com uma vontade enorme de agradar profissionalmente a todos que o ouviam. O som da guitarra é como água cristalina. A guitarra nas suas mãos tem vida; fala, ri, chora, abraça.
    “Se eu tiver de morrer”,
    os Homens com esta grandeza não morrem, são eternos. Como eterna ficara a sua música e o seu nome.

    Parabéns Carlos Paredes!

    GR

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  2. Ao Carlos Paredes

    Não sei
    se a tua guitarra
    gemia ou soluçava
    se mermurava ou gritava
    se chorava se ria ou trinava
    mas sei que fazia muito
    daquilo que o povo pensava
    sentia e queria
    porque sonhava
    ajudado pela tua guitarra.
    Josémanangão
    onde estiveres o meu abraço do tamanho do Mundo

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  3. «Mil dedos» ao serviço de um talento e de uma sensibilidade e criatividade artística singulares - e, ainda, de uma opção política, ideológica e partidária inequívoca.
    Obrigado, João, por nos lembrares o Paredes.

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  4. Obrigado João. Choro sempre que oiço o Paredes a tocar,porque me sinto em total ligação com a sua guitarra. Ou então porque a luta e os que pertencem ao bando dos que sonham, me fazem sempre chorar. E, segundo a minha filha, devo estar a ficar velha.
    Se eu tiver que morrer?? Há aqueles que nunca morrem:
    O Zeca, o Adriano, o Ary, o Paredes, o José G. Ferreira, o Alvaro....... Tantos tantos tantos, que não os poderia por todos aqui.

    Um abraço
    Beta

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  5. Um Grande Mestre... Insubstituível...

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