POEMA

SER COMUNISTA, HOJE


Esperança:
é a maneira
como o futuro fala
ao nosso ouvido.
Depois
há que saber
organizá-lo.

Então
os comunistas entram em acção.


Mário Castrim
(in «Poemas do 'Avante!'»

10 comentários:

  1. «Ser comunista é compreender e praticar a política, não para se servir da política em benefício próprio, mas para através da acção política servir o povo e o país. Com verdade, com convicção, com serena firmeza, com consciência tranquila. Mantendo vivos no pensamento e na acção valores básicos elementares como a igualdade de direitos, a generosidade, a fraternidade, a justiça social, a solidariedade humana.»

    Álvaro Cunhal (numa conferência Ponte da Barca)

    Tão bom ler Mário Castrim, logo pela manhã.

    GR

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  2. Ser comunista é lutar por uma sociedade sem classes. Ser comunista é sentir o amargo da traição de alguém de quem não esprávamos tal e continuar sem ddesfalecimentos.

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  3. Continuamos a ser em número suficiente, para manter o grande capital em sentido!
    Tivémos, temos, e continuaremos a ter, um GRANDE PARTIDO que nos conduzirá á vitória.
    Viva O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
    José manangão

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  4. Tão bonitas estas palavras de Castrim....
    Tão necessário relê-las...

    Abraço

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  5. Muitas pessoas tendem a só lembrar o Castrim da crítica de televisão. Fazem mal...

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  6. Ser comunista é também estarmos sempre preocupados, tantas vezes desanimados, quando queremos e acreditamos, num outro rumo para países que lutam e não desistem!

    Viva a Luta bolivariana!
    A Luta Continua!

    GR

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  7. Mário Castrim é um muito grande Poeta e foi o melhor crítico de televisão que tivemos. Eu aprendi a ver televisão com ele.

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  8. Obrigado a todos pela visita. Voltem sempre. Abraços.

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  9. Mário Castrim, o Homem que me ensinou a ver televisão e o Mundo através dela, no Canal da Crítica do antigo Diário de Lisboa, também escreveu esta bela definição de comunista (cito de cor esperando não ferir nem a forma nem o conteúdo da frase):
    "Comunista é aquele que deixou de acreditar na eternidade para acreditar no Futuro"
    Que pena ele já não escrever!

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  10. aristides: em princípios de Novembro, a propósito de um outro poema do Mário Castrim, enviaste um comentário ao qual respondi mas só vários dias depois - e que penso não teres lido.

    Tu falavas de uma «dívida insanável» que tinhas para com o Mário: uma carta que pensaras escrever-lhe e nunca o chegaras a fazer.

    Eu respondi: aristides: foi pena não teres escrito e enviado essa carta ao Mário Castrim. Sabes que foi assim, através de uma carta a dizer-lhe mais ou menos o que tu projectavas dizer-lhe, que eu conheci o Mário? Escrevi-lhe para o Diário de Lisboa e ele respondeu-me marcando um encontro na Brasileira do Chiado. E foi nesse encontro que nasceu entre nós uma muito grande amizade.

    Ele ensinou muito a todos nós, não ensinou?

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