POEMA

18 DE ABRIL


O passado na costa? A fome, o frio,
o crime e a dor? Não, companheiros!
Fora latifundiários e banqueiros!
Fora gusanos do ontem sombrio!

O Povo avança como um imenso rio
e há que aguentá-lo nos seus impulsos feros.
Marcham os camponeses, os operários
e desata-se o furacão do brio!

As milícias são rios de leões
que destroem seus tanques e aviões,
e lhes afundam barcaça após barcaça.

Tudo se ergue contra a ousadia
e até a Primavera os rechaça
como uma mancha no fulgor do dia!


Jesús Orta Ruiz
(Índio Naborí)

4 comentários:

  1. Se quiserem passar por lá... serão bem recebidos

    http://poesia-instalada.blogspot.com/

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  2. Nas situações mais difíceis o povo avançará sempre como um grande, um enorme rio...

    Um beijo grande

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  3. Spock: ok.
    Abraço.

    samuel: sem dúvida.
    Um abraço.

    Maria: um enorme e imparável rio...
    Um beijo grande.

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