tag:blogger.com,1999:blog-595529127038520085.post6212404342174101811..comments2024-03-12T18:09:52.387+00:00Comments on Cravo de Abril: POEMAJoão Filipe Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03294406290972900445noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-595529127038520085.post-26464029226825454022008-08-30T15:39:00.000+01:002008-08-30T15:39:00.000+01:00Tão belo!Tão belo!Justinehttps://www.blogger.com/profile/05661331369465052900noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-595529127038520085.post-78043113641845207582008-08-29T18:42:00.000+01:002008-08-29T18:42:00.000+01:00samuel: estivemso quase, quase... a criar condiçõe...samuel: estivemso quase, quase... a criar condiçõe para isso...<BR/><BR/>E aqui vão dois abraços...Fernando Samuelhttps://www.blogger.com/profile/06940325712549958458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-595529127038520085.post-23863138075141681422008-08-29T12:16:00.000+01:002008-08-29T12:16:00.000+01:00Infelizmente, o nosso tão europeu país não foi (ai...Infelizmente, o nosso tão europeu país não foi (ainda) capaz de sair deste cenário terrível.<BR/><BR/>Fernando Samuel: Just in case... deixei-te um comentário e um abraço lá no post do "instinto revolucionário".<BR/><BR/>E outro aqui.samuelhttps://www.blogger.com/profile/17794176524988723732noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-595529127038520085.post-45927402825309979452008-08-29T09:15:00.000+01:002008-08-29T09:15:00.000+01:00maria teresa: ainda bem - é claro! - que nos troux...maria teresa: ainda bem - é claro! - que nos trouxe o Herberto Helder que, se não estou em erro, é a primeira vez que por aqui passa - e cá virá mais vezes, inevitavelmente...<BR/>Obrigado.Fernando Samuelhttps://www.blogger.com/profile/06940325712549958458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-595529127038520085.post-57488437885906571782008-08-28T20:17:00.000+01:002008-08-28T20:17:00.000+01:00O POEMAUm poema cresce inseguramentena confusão da...O POEMA<BR/><BR/>Um poema cresce inseguramente<BR/>na confusão da carne.<BR/>Sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,<BR/>talvez como sangue<BR/>ou sombra de sangue pelos canais do ser.<BR/>~Fora existe o mundo.Fora, a esplêndida violência<BR/>ou os bagos de uva de onde nascem<BR/>as raízes minúsculas do sol.<BR/>Fora, os corpos genuínos e inalteráveis<BR/>do nosso amor,<BR/>rios, a grande paz exterior das coisas,<BR/>folhas dormindo o silêncio<BR/>-a hora teatral da posse<BR/><BR/>E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.<BR/>E já nenhum poder destrói o poema.<BR/>Insustentável, único,<BR/>invade as casas deitadas nas noites<BR/>e as luzes e as trevas em volta da mesa<BR/>e a força sustida das coisas<BR/>e a redonda e livre harmonia do mundo.<BR/>-Em baixo o instrumento perplexo ignora a espinha do mistério.<BR/><BR/>-E o poema faz-se contra a carne e o tempo.<BR/><BR/>Herberto HelderAnonymousnoreply@blogger.com