POEMA

ENTRE PATRÃO E OPERÁRIO


Entre patrão e operário,
entre operário e patrão,
o que é extraordinário
é pretender-se união.
Não vista a pele do lobo
quem do lobo a lei enjeita.
A propriedade é um roubo.
Ladrão é quem a aproveita.
Negar a luta de classes
é negar a evidência
de um mundo de duas faces,
de miséria e de opulência.


Armindo Rodrigues

4 comentários:

  1. ..."de miséria e de opulência"
    E sobre essa instabilidade
    Pretendeu - santa inocência! -
    Renovar-se a sociedade...

    ResponderEliminar
  2. Palavras sensatas,verdades indesmentiveis.Parabéns

    ResponderEliminar
  3. Entre patões e operários não há conciliação possível A luta de classes moverá o percurso para o futuro.

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  4. Maria João Brito de Sousa: bonito e oportuno acrescento...

    Alentejanices: um abraço.

    Graciete Rietsch: é na luta que está o futuro.
    Um beijo.

    ResponderEliminar