POEMA

A MÃO E O ARADO


Não
nós não estamos submersos
nem destruídos
nem sequer dispersos
ou vencidos.

O que nós estamos,
onde nós estamos,
é no chão ávido de madrugada
sedentos de irromper.

Mas só a mão e o arado lavram
o incêndio da manhã.


Francisco Viana

4 comentários:

  1. Não! não estamos vencidos, nem resignados.
    Estamos "sedentos de irromper".
    Bom domingo,

    GD BJ,

    GR

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  2. "Dispersos"... por vezes estamos... um pouco. :-)))

    Abraço.

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  3. Eatá nas nossas mãos erguer o futuro. E os factos que vão acontecendo,assim o compovam.

    Um beijo.

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  4. Com as mãos de nós todos faremos nascer uma nova madrugada. A que todos esperamos.

    Um beijo grande, com saudades.

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