partida
é nos olhos das velhas que se inicia a planície…
depois, apenas rosmaninho ardendo à brasa , em sulcos pelo interior das romãs.
lenço preto e a madrugada laminando gelada os pés das mães buscando a água.
o cheiro a estevas, o velho portão rangendo. o muro do quintal
guardando na memória a infância defraudada do emigrante.
casa das glicínias, 10 de outubro de 2011
lains de ourém
é também nos olhos das velhas que se inicia o mar... que também é uma planície imensa em dias calmos.
ResponderEliminarBeijinho António.
Falaram em alentejo????
ResponderEliminarVastidão
Sol dourado,
Planície.
Trigais
Malhadas
Pastores.
Melros
Pardais
Cotovias.
Parelhas
Prados
Feitores.
Cangas, foices
E charruas.
Suor sachos
E albardas.
Samarras safões
E tarros.
Homens de mentes
Lavadas.
Cheiros simples
Divinais.
Terra lavrada
Verdura.
Trabalho rude
Olivais.
Casa humildes
Brancura.
Temperos,
Boa comida.
Migas açordas
E pão, coentros
Alhos, poejos,
Toucinho
Borrego e grão.
A Mulher Alentejana
É Bela, Chica,
Catrina.
Tónica, Nita,
Jaquina,
Marena, Bia,
Balbina.
Amareleja, Barrancos.
São as terras
Que eu invejo.
Moura, Beja
Baleizão.
Tudo isto é Alentejo
Colheita Dez/95
Alentejo desprezado é terra de mil encantos e imensa riqueza.
ResponderEliminarNunca me cansarei de lá ir.
Um beijo.
Chora-me todo o dia o coração Alentejano que anseia pelo regresso definitivo a "casa".
ResponderEliminarO Alentejo (tão distante) é para mim símbolo de luta, integridade e coerência.
ResponderEliminarNo cantar é uma forte emoção
BJS
GR
Parente Eduardo,
ResponderEliminarA ser verdade que Passos Coelho vai aumentar a idade da reforma, é caso para dizer; " Alentejo d´aminhalma tão longe me vais ficando.
Abraços
Mar arável
ResponderEliminar"Casa das glicínias" é livro?
ResponderEliminarcid: casa das glicinias é o que chamo à casa onde moro. tem glicinias :) ainda não é livro. talvez um destes dias. um abraço
ResponderEliminarQue venha o livro. Fico à espera.
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