(À Eterna Criança que me persegue a pedir esmola.
Grito de cólera.)
Ouve, Não-sei-quem:
recuso-me a viver
num mundo assim de lua podre
disfarçado de flores
com repetições de esqueletos
e a Eterna Voz Faminta
aqui na minha frente
- pálida de existir!
Ouve, Não-sei-quem:
e se, depois de tudo isto,
ainda há céu e inferno
ou outra sombra intermédia,
recuso-me terminantemente a morrer
e a entrar nessa comédia!
José Gomes Ferreira
Recusemo-nos!
ResponderEliminarAbraço!
Ando a descobri-lo, palavra a palavra, verso a verso - e tu estás a ajudar!
ResponderEliminarContinuo fascinada.
A recusa que pode mudar tudo.
ResponderEliminarAbraço.
Por isso José Gomes Ferreira continua bem vivo e ao nosso lado.
ResponderEliminarUm beijo.
Essa forma coerente como trabalha o colectivo do PCP, provoca muitas dores... a muita gente.
ResponderEliminar(problema deles)
Um abraço.