POEMA

NEGÓCIO


Quanto de mim é ouro, não se vende.
O resto desprezado, com o ouro,
eu o darei a quem o ouro entende.


José Saramago

6 comentários:

  1. Extraordinário pequeno, grande poema.

    Um beijo.

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  2. Cá vamos fazendo por entender...

    Abraço.

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  3. Sem ser Saramago nem coisa que o falha...nem pretenções.

    25 Abril 25 anos

    Fiz da Chaimite, um arado
    E da granada um pião.
    Da G 3, fiz um cajado.
    E do cravo uma nação.

    Da mochila, fiz sacolas
    Do inimigo um irmão,
    Dos quartéis eu fiz escolas,
    Do desperdício fiz pão.

    Fiz do Racal a guitarra,
    Do gemido uma canção.
    Do abutre uma cigarra
    E da caserna, um salão.

    Dos hélios fiz ambulâncias,
    Das bases fiz hospitais.
    Da guerra fiz tolerância
    Dos namorados casais

    Dos soldados fiz poetas.
    Deputados, vendedores,
    Serralheiros, escriturários,
    Bancários e professores

    Abril/2000
    leandro

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  4. Graciete Rietsh: poema da verticalidade...
    Um beijo.

    samuel: e mais não nos deve ser pedido...
    Um abraço.

    Bolota: não é preciso ser Saramago para fazer poemas bonitos como este.
    Um abraço.

    Justine: é um negócio digno!...
    Um beijo.

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  5. Que poema bonito! É isto, mesmo!

    Um beijo grande.

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