POEMA

AO INFERNO, SENHORES...


Ao inferno, senhores, ao inferno do homem,
lá onde não fogueiras, mas desertos.
Vinde todos comigo, irmãos ou inimigos,
a ver se povoamos esta ausência
chamada solidão.
E tu, meu claro amor, nova palavra,
que a tua mão não deixe a minha mão.


José Saramago

4 comentários:

  1. Mão na mão e nunca haverá solidão!

    Um beijo grande.

    ResponderEliminar
  2. Saramago esccrevia lindos poemas de amor. Mesmo no meio do maior dos infernos uma mão amiga, amante, é um alento e um estímulo.

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  3. Não há muito mais maneiras de atravessar o deserto... e sobreviver.

    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. Maria: é de mãos dadas que se conquista o futuro...
    Um beijo grande.

    Graciete Rietsch: um alento capaz de... mover montanhas...
    Um beijo.

    samuel: sabemo-lo há tanto, tanto tempo...
    Um abraço.

    ResponderEliminar