POEMA

ALEGRIA


Já ouço gritos ao longe
já vem a voz do amor
Ó alegria do corpo
Ó esquecimento da dor

Já os ventos recolheram
já o Verão se nos oferece
Quantos frutos quantas fontes
Mais o Sol que nos aquece

Já colho jasmins e nardos
já tenho colares de rosas
E danço no meio da estrada
as danças prodigiosas

Já os sorrisos se dão
já se dão as voltas todas
Ó certeza ó certeza
Ó alegria das bodas


José Saramago

5 comentários:

  1. Gosto! Gosto muito! Gosto tanto que... (deixa-me cá ligar o gravador)...

    Abraço.

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  2. Este poema é a prova de que uma canção não tem que ter refrão. Pode (e deve) ser cantado assim mesmo!
    Pega lá na viola, Samuel... :)

    Um beijo grande.

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  3. Ó alegria das bodas
    O melhor virá depois
    P´ra germinar uma poda
    Um não chega, mas sim dois

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  4. Lindas quadras que podem ser de amor ou de alegria pelo dia que há-de chegar.

    Um beijo.

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  5. samuel: ... e sai cantiga...
    Um abraço.

    Maria: creio que o samuel já está a pensar nisso...
    Um beijo grande.

    Bolota: Ora bem... (fizeste-me rir)
    Um abraço.

    Graciete Rietsch: são quadras de festa...
    Um beijo.

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