DECLARAÇÃO
Não, não há morte.
Nem esta pedra é morta,
nem morto está o fruto que tombou:
dá-lhes vida o abraço dos meus dedos,
respiram na cadência do meu sangue,
do bafo que os tocou.
Também um dia, quando esta mão secar,
na memória doutra mão perdurará,
como a boca guardará caladamente
o sabor das bocas que beijou.
José Saramago
Muito lindo.
ResponderEliminarNunca morrerá o que ou quem tiver sido amado.
Um beijo.
Não, não há morte.
ResponderEliminarNem o que ele escreveu é morto,
nem morto está o homem que o escreveu:
dá-lhes vida o abraço dos nossos olhos... ...
Abraço.
O sabor das bocas que beijou.
ResponderEliminarO sabor das bocas que beijava
Saramago foi um homem que amou
Saramago foi um Poeta que lutava
Que bonito este poema de Saramago...
ResponderEliminarAs memórias (a memória) tudo guarda.
Um beijo grande.
A memória nunca morre, assim como os poetas, escritores e todos aqueles que nos acompanham com a nossa memória.
ResponderEliminarBjs,
GR
emenda:
ResponderEliminarO sabor das bocas que beijou.
O sabor das bocas que beijava
Saramago foi um homem que amou
Saramago foi o Povo que lutava
Graciete Rietsch: exacto.
ResponderEliminarUm beijo.
samuel: os nossos abraços todos...
Um abraço.
Bolota: bonito.
Um abraço.
Maria: lindíssimo poema.
Um beijo grande.
GR: a memória é a vida...
Um beijo.
Bolota: outra maneira de dizer o mesmo...
Um abraço.