POEMA

ENTRE PATRÃO E OPERÁRIO


Entre patrão e operário,
entre operário e patrão,
o que é extraordinário
é pretender-se união.
Não vista a pele do lobo
quem do lobo a lei enjeita.
A propriedade é um roubo.
Ladrão é quem a aproveita.
Negar a luta de classes
é negar a evidência
de um mundo de duas faces,
de miséria e de opulência.


Armindo Rodrigues

4 comentários:

  1. E é por isso que lutamos, para que as desigualdades se diluam!
    (grande poema!)

    um beijo

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  2. Tão fácil para quem queira entender...
    Grande poeta é o Armindo!

    Um beijo grande.

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  3. Manancial de quadras fantásticas!

    Abraço.

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  4. Fantástico Armindo Rodrigues!
    Conciliação de classes, impossível. Os interesses são antagónicos!!!!!!! Só da luta entre contrários resultará a síntese que leva a um mundo de Paz e Igualdade.

    Um beijo.

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